7 dicas para criar um fundo de emergência eficaz;

7 dicas para criar um fundo de emergência eficaz
Para evitar que uma inesperada quebra nos rendimentos, um acidente ou uma doença atirem com as suas finanças para um buraco do qual poderá ser difícil sair, é importante que se prepare para o inesperado recorrendo, para isso, a um fundo de emergência ou, mais coloquialmente, a um fundo de maneio.
 
Como “homem ou mulher prevenida vale por dois/duas”, este fundo de maneio vai dar-lhe uma rede de segurança no caso de uma situação inesperada surgir no seu caminho e permitir-lhe ficar a salvo de endividamentos.
Este tipo de fundo é importante e pode simplificar a sua vida financeira, mas como constituí-lo? A resposta segue nas próximas linhas.

Como criar um fundo de emergência eficaz: 7 dicas a levar em conta

Antes de lhe darmos a conhecer as 7 dicas que temos para si, urge dizermos que constituir um fundo de emergência exigirá da sua parte uma boa dose de racionalidade e, sobretudo, de sobriedade na forma como investe o seu dinheiro mensalmente, já que, como veremos, este fundo deve ter um plafond permanente de, pelo menos, quatro salários mínimos.
Feita esta ressalva, tome notas destas 7 dicas que o vão ajudar a criar o seu fundo de emergência:

1 – Analise a sua situação financeira

Antes de começar a juntar o dinheiro necessário para criar o seu fundo de maneio, é importante que perceba, em pormenor, em que situação se encontra a sua situação financeira.
Para tal, contabilize as suas despesas e rendimentos mensais e, posteriormente, subtraia ao valor das receitas os valores das despesas totais (fixas e variáveis). Ao fazer este cálculo, ficará a conhecer o montante que terá para começar o seu fundo de emergência.
Uma nota muito importante, se tiver dívidas de créditos, aconselhamos a que tente liquidá-las antes de partir para a constituição de um fundo de maneio.
Caso tenha mais do que um crédito ao consumo contratado, procure consolidar os seus créditos, solução que, na prática, vai-lhe permitir liquidar todos os seus créditos anteriores e ficar com apenas uma prestação mensal até 60% mais baixa, um prazo de reembolso mais prolongado e uma taxa de juro mais competitiva.
Para auxiliá-lo nesta tarefa, faça uso de simulador de crédito consolidado que pode encontrar na Internet e compare as várias propostas existentes.

2 – Abra uma nova conta bancária

Para ter uma melhor gestão do fundo de emergência, pondere abrir uma nova conta bancária onde depositar o dinheiro necessário.
Neste sentido, aconselhamos a que aposte em depósitos até um ano, já que estes permitem uma mais fácil mobilização dos fundos em caso de necessidade.

3 – Defina o tempo necessário a constituir o fundo

Definir o tempo em que se propõe constituir o seu fundo é uma parte importantíssima deste processo, já que marcará o ritmo da sua poupança ou da procura de uma fonte de financiamento externo.
Trace uma meta temporal que inclua os montantes a poupar sem que isso coloque a sua saúde financeira em causa.

4 – Deposite entre quatro e seis salários no fundo de emergência

O seu fundo de emergência deve contar com quatro a seis salários mínimos, dinheiro necessário para que viva durante meio ano sem recorrer a outro tipo de financiamento enquanto tenta recolocar a sua vida nos eixos.
Se não tem por onde poupar ou não tem, no imediato, o dinheiro necessário para constituir este fundo de emergência, pode aproveitar a consolidação de créditos para pedir um financiamento extra, já que esta é uma das caraterísticas do crédito consolidado.
Por exemplo, ao recorrer ao simulador de crédito consolidado do UNIBANCO, vai não só poder pedir entre 5 mil e 75 mil euros com prazos de reembolso de 24 a 84 meses para consolidar os seus créditos, como também pedir um financiamento extra até um máximo de 70 mil euros.
Após a submissão e análise do seu pedido que, sublinhe-se, pode ser realizado de forma 100% digital, a consolidação dos créditos e o depósito do financiamento extra na sua conta bancária acontecerá em apenas alguns dias.

5 – Atualize o fundo em acordo com a taxa de inflação

Graças à inflação, o dinheiro que pôs de lado hoje pode não ser o suficiente para as despesas de amanhã.
Em função disto, vá atualizando o saldo do seu fundo de emergência em linha com a taxa de inflação.

6 – Se tirar dinheiro do fundo, reponha-o o mais rapidamente possível

Apesar da melhor forma de gerir o seu fundo de emergência seja esquecer-se que o tem, se se vir obrigado a tirar dinheiro, é importante que o reponha o mais rapidamente possível.

7 - Faça uma boa gestão do seu fundo de emergência

Para uma boa gestão do seu fundo de maneio, os investimentos em produtos financeiros de risco elevado ou com um retorno a longo prazo devem ser evitados sob pena de perder o seu dinheiro, ou não poder mexer nele quando necessitar.
Se quiser capitalizar o fundo, aposte em soluções de capital garantido que apresentem rendibilidade equivalente ou superior à taxa de inflação, como é o caso dos depósitos a prazo e das contas poupança.
30/10/2024
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