A empresa familiar cria muito mais emprego do que se perceciona;

Estas particularidades fazem com que, individualmente, os números de empregados sejam relativamente reduzidos; contudo, de forma agregada, estas sociedades são dos maiores empregadores do país.
O estudo “Edelman Trust Barometer 2017. Special Report: Family Business” desenvolvido pela Edelman, em 2017, analisou a perceção que os inquiridos tinham relativamente à capacidade das empresas familiares em gerar emprego.
Os resultados são significativos: menos de 1 em 3 identifica esta característica nas empresas familiares, quando, de facto, o seu contributo varia entre 50% e 80% dos empregos gerados (Fonte: “Family Firm Institute, Global Data Points”).
Esta expressividade empregadora, associada à dispersão geográfica e capacidade de retenção das populações fora dos grandes aglomerados populacionais, necessita de ter um reconhecimento distinto e ser alvo de ações potenciadoras de desenvolvimento.

A Dielmar, empresa fundada em 1965 pelos irmãos Dias, Hélder, Ramiro e o amigo Mateus, nasceu com uma crença: “cada fato é único e especial”.
Sedeada em Alcains, Castelo Branco, dos iniciais 22 trabalhadores cresceu até ultrapassar os mais de 400, nos dias de hoje.
No âmbito de uma parceria firmada entre a Amato Lusitano – Associação de Desenvolvimento e o MODATEX - Centro de Formação da Indústria Têxtil, Vestuário e Confeção da Delegação da Covilhã, 12 refugiados/as residentes em Castelo Branco iniciaram, em fevereiro, o curso de formação “Confeção Industrial” na DIELMAR. Esta ação formativa de 845 horas é desenvolvida pelo MODATEX nas instalações da empresa com vista à qualificação profissional e consequente inserção profissional de novos profissionais, numa lógica de promoção e prospeção do mercado de emprego, procurando ir ao encontro das necessidades da empresa e possibilitar a integração destes migrantes no mercado de trabalho.