O vinho do Douro e as empresas familiares
A falta de visibilidade institucional das empresas familiares depende de diversas variáveis, sendo uma delas a ausência de estatísticas oficiais precisas e atualizadas.
O projeto Roadmap para as Empresas Familiares portuguesas – uma parceria do Centro Interdisciplinar em Ciências Sociais, Polo da Universidade do Minho e a Associação Empresarial de Portugal – pretende desenvolver conhecimento exaustivo e investigação consistente sobre o perfil das empresas familiares, assegurando a sua visibilidade e refletindo os seus contributos no mercado, na economia, na inovação e, acima de tudo, na coesão social e territorial.
Este projeto cruzará dados estatísticos convencionais com informação mais aprofundada, como, por exemplo, modelos de governação e sucessão, organização empresarial e perfis dos recursos humanos. Neste âmbito, será realizado um mapeamento das empresas familiares por distrito e os dados serão disponibilizados no site
Este projeto cruzará dados estatísticos convencionais com informação mais aprofundada, como, por exemplo, modelos de governação e sucessão, organização empresarial e perfis dos recursos humanos. Neste âmbito, será realizado um mapeamento das empresas familiares por distrito e os dados serão disponibilizados no site
http://roadmapef.ics.uminho.pt.
O estudo inclui um questionário, já disponível para preenchimento no mesmo site e para o qual convidamos desde já todas as empresas familiares do norte a colaborarem, e a realização de vários workshops na região norte do país. O 1º destes encontros decorreu em Vila Verde e o 2º no Peso da Régua, com o apoio do magnífico Museu do Douro e a organização da Confraria dos Vinhos do Douro.
Após uma apresentação dedicada ao tema “Enfrentar os Desafios, Assegurar a Continuidade, seguiu-se uma mesa-redonda onde estiveram representadas as gerações mais novas e muito ativas de quatro empresas dedicadas ao negócio do vinho e enoturismo no Douro. Os excelentes exemplos que representam, algumas são centenárias, merecem ser individualmente referenciadas e apresentadas.
A Casa dos Varais esteve representada por João Azeredo (e Mestre Procurador da Confraria dos Vinho do Douro). Segundo um estudo de Altino Moreira Cardoso, esta casa foi “a primeira” a produzir “vinho cheirante de Lamego”, no século XII, que posteriormente foi denominado vinho do Porto.
A Poças Júnior enviou Pedro Pintão para falar da empresa que foi fundada por Manuel Poças Júnior e seu tio, para vender brandies a produtores de vinho do Porto, e que em agosto deste ano completará 99 anos.
A Quinta da Gaivosa é um dos projetos mais recentes de Domingos Alves de Sousa, tendo estado representado pelo seu filho Tiago, a elemento da 4ª geração de vitivinicultores do Douro.
A Quinta do Vallado enviou Francisco Ferreira, descendente de António Bernardo Ferreira I, quem, em 1818, comprou esta fantástica quinta. Na celebração dos seus 300 anos engarrafaram, em 2016, o vinho Vallado ABF, um tributo a este antepassado dos atuais donos da quinta.
Temas para reflexão:
O estudo inclui um questionário, já disponível para preenchimento no mesmo site e para o qual convidamos desde já todas as empresas familiares do norte a colaborarem, e a realização de vários workshops na região norte do país. O 1º destes encontros decorreu em Vila Verde e o 2º no Peso da Régua, com o apoio do magnífico Museu do Douro e a organização da Confraria dos Vinhos do Douro.
Após uma apresentação dedicada ao tema “Enfrentar os Desafios, Assegurar a Continuidade, seguiu-se uma mesa-redonda onde estiveram representadas as gerações mais novas e muito ativas de quatro empresas dedicadas ao negócio do vinho e enoturismo no Douro. Os excelentes exemplos que representam, algumas são centenárias, merecem ser individualmente referenciadas e apresentadas.
A Casa dos Varais esteve representada por João Azeredo (e Mestre Procurador da Confraria dos Vinho do Douro). Segundo um estudo de Altino Moreira Cardoso, esta casa foi “a primeira” a produzir “vinho cheirante de Lamego”, no século XII, que posteriormente foi denominado vinho do Porto.
A Poças Júnior enviou Pedro Pintão para falar da empresa que foi fundada por Manuel Poças Júnior e seu tio, para vender brandies a produtores de vinho do Porto, e que em agosto deste ano completará 99 anos.
A Quinta da Gaivosa é um dos projetos mais recentes de Domingos Alves de Sousa, tendo estado representado pelo seu filho Tiago, a elemento da 4ª geração de vitivinicultores do Douro.
A Quinta do Vallado enviou Francisco Ferreira, descendente de António Bernardo Ferreira I, quem, em 1818, comprou esta fantástica quinta. Na celebração dos seus 300 anos engarrafaram, em 2016, o vinho Vallado ABF, um tributo a este antepassado dos atuais donos da quinta.
Temas para reflexão:
- Qual a história da nossa empresa e antepassados?
- Como podemos contribuir para assegurar uma maior visibilidade da nossa empresa?
- As atuais gerações estão a empenhadas em fortalecer o atual legado para assegurar a sua continuidade futura?
António Nogueira da Costa
Especialista em Empresas Familiares
antonio.costa@efconsulting.pt
pt.linkedin.com/in/antonionogueiradacosta/
http://www.facebook.com/ajncosta
Especialistas na consultoria a Empresas Familiares
e elaboração de Protocolos Familiares
Santiago – Porto http://www.efconsulting.pt
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