Grupo português Flagworld investe cinco milhões de euros na abertura do Hotel Campanile Caldas da Rainha ;

Para Luís Roll, CEO do grupo Flagworld, a inauguração deste hotel é um passo importante num momento difícil do setor do turismo. Para o empresário, é um voto de confiança no futuro do mercado e de resiliência. “A hotelaria deverá adaptar-se a novas realidades, ajustar a sua gestão, tanto comercial como económica, para novos desafios. Fica claro, no entanto, que nos próximos meses a procura será fortemente penalizada e deveremos procurar outros nichos de mercado”, salienta.

Indo ao encontro do desenvolvimento e incentivo ao turismo no interior do país, o Hotel Campanile Caldas da Rainha, construído de raiz, “vem responder ao conceito de design urbano, contemporâneo e respondendo às exigências modernas, onde o conforto está associado a espaços comuns para lazer, trabalho, negócios e com grande acessibilidade tecnológica e digital”, acrescenta.

A nova unidade turística vem integrar um portefólio do grupo que, neste momento, é constituído por 21 hotéis, distribuídos em três países: Portugal, Espanha e Cabo Verde.

O grupo Flagworld emprega perto de 300 colaboradores em todas as áreas de negócio e com um investimento estimado em 20 milhões de euros.

Integrado no quinto maior grupo hoteleiro 

 

A Flagworld, empresa criada há oito anos, desenvolveu a sua atividade na área do turismo, focalizando-se na área da hotelaria, agência de viagens e rent-a-car, considerando que as diferentes áreas são complementares para garantir o sucesso do projeto.

Apesar da multidisciplinaridade, foi a hotelaria a área que se desenvolveu com mais intensidade, nomeadamente com as marcas Golden Tulip, Flag Hotels e Campanile. A Flagworld detém o master franchising das marcas Golden Tulip e Campanile, que estão integradas no quinto maior grupo hoteleiro do mundo (Louvre Hotels/Jing Jiang), presente em quatro continentes, com mais de 2600 hotéis em 54 países.

“A estratégia desenvolvida pelo grupo foi claramente fazer gestão de hotéis existentes que precisavam de ajuda para otimização da sua rentabilidade, arrendar quando verificamos que representava uma oportunidade para criar uma mais-valia para o desenvolvimento do conceito de rede e aquisição em situações muito específicas”, refere Luís Roll.