Foi em 1886, nas ruas de Chicago, que se deu a primeira manifestação de 500 mil trabalhadores e se transformou numa greve geral em todos os Estados Unidos. Três anos depois, ocorria em França uma manifestação anual convocada pelo Congresso Operário Internacional em homenagem às lutas sindicais de Chicago. Estes factos deram origem ao Dia do Trabalhador.
A data foi estabelecida em 1889 pela Segunda Internacional Socialista, um congresso realizado em Paris que reuniu os principais partidos socialistas e sindicatos de toda Europa.
Em 1890, o 1º de Maio passou a ser comemorado em Portugal. Nesse dia faziam-se piqueniques de confraternização e discursos, assim como romagens aos cemitérios de homenagem a ativistas que lutaram pelos direitos laborais. O Dia do Trabalhador ganhou mais força no nosso país no fim da Monarquia e ao longo da I República através do sindicalismo reivindicativo e ação de massas.
Em 1919, foi consagrada na lei portuguesa e francesa a jornada de oito horas de trabalho, alguns anos depois a Rússia fez o mesmo.
No Brasil, a data foi consolidada em 1924.
Em 1962, em pleno Estado Novo, as greves e manifestações ganham mais força em Portugal, apesar das proibições e da repressão. O ano ficou marcado pelas manifestações 100 mil pessoas em Lisboa, 20 mil no Porto e 5000 em Setúbal, assim como as revoltas dos assalariados agrícolas do Alentejo.
Mas o 1.º de Maio com maior destaque na História de Portugal aconteceu oito dias depois do 25 de Abril de 1974.
A 1 de maio de 2023, feriado em Portugal e em muitos outros países, presta-se novamente homenagem ao trabalhador. O Dia do Trabalhador ou, no seu nome completo, Dia mundial do trabalho, relembra-se e comemora-se a conquista de todos os trabalhadores durante a história.- Inicie sessão para publicar comentários