Autoridades confirmam buscas no futebol
A Autoridade Tributária e Aduaneira confirmou a operação “Fora de Jogo”, uma investigação na área do futebol profissional. Em causa estão factos suscetíveis de integrarem a prática de crimes de fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais.
Não são referidos os visados, mas, de acordo com a comunicação social, entre os nomes estão o empresário Jorge Mendes e as SAD de clubes como o FC Porto, o Benfica e o Sporting, entre outros.
A operação “Fora de Jogo” consubstancia no cumprimento de 76 mandados de busca, sendo 40 mandados de busca domiciliária e cinco mandados de busca a escritório de advogados levados a cabo por cerca de 102 inspetores tributários e aduaneiros, com o apoio operacional de 182 militares da Unidade de Ação Fiscal da GNR.
“As investigações nos indicados processos-crime são da responsabilidade e têm a direção do Departamento Central de Investigação e Ação Penal, cuja intervenção direta na Operação se traduz na presença de nove magistrados do Ministério Público e sete magistrados judiciais nos locais de busca”, refere a AT.
Os factos sob investigação e que motivaram a instauração dos processos em causa, tiveram origem em diversos procedimentos de inspeção levados a cabo desde o ano 2015 pela AT, e por esta impulsionados, com base na informação disponível internamente, no âmbito de negócios relacionados com o universo do futebol profissional. Os mesmos negócios terão visado ocultar ou obstaculizar a identificação dos reais beneficiários finais dos rendimentos subtraindo-os, por estas vias, ao cumprimento das obrigações declarativas e subsequente tributação devida em Portugal.
A operação “Fora de Jogo” consubstancia no cumprimento de 76 mandados de busca, sendo 40 mandados de busca domiciliária e cinco mandados de busca a escritório de advogados levados a cabo por cerca de 102 inspetores tributários e aduaneiros, com o apoio operacional de 182 militares da Unidade de Ação Fiscal da GNR.
“As investigações nos indicados processos-crime são da responsabilidade e têm a direção do Departamento Central de Investigação e Ação Penal, cuja intervenção direta na Operação se traduz na presença de nove magistrados do Ministério Público e sete magistrados judiciais nos locais de busca”, refere a AT.
Os factos sob investigação e que motivaram a instauração dos processos em causa, tiveram origem em diversos procedimentos de inspeção levados a cabo desde o ano 2015 pela AT, e por esta impulsionados, com base na informação disponível internamente, no âmbito de negócios relacionados com o universo do futebol profissional. Os mesmos negócios terão visado ocultar ou obstaculizar a identificação dos reais beneficiários finais dos rendimentos subtraindo-os, por estas vias, ao cumprimento das obrigações declarativas e subsequente tributação devida em Portugal.
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