Fim dos vistos gold põe em risco investimento da Mercan
O fim dos vistos gold em Portugal põe em risco 425 milhões de euros do investimento da Mercan Properties no país, de acordo com notícia do Eco.
O promotor, que faz parte do grupo canadiano Mercan, considera que com o fim do regime da Autorização de Residência para Atividade de Investimento (ARI), conhecido como vistos gold, terá um “impacto estimado” que ascende a “425 milhões de euros envolvidos em oito projetos”, soma-se ainda “a perda de criação de 565 postos de trabalho diretos e 690 indiretos”, de acordo com Miguel Gomes, responsável da empresa.
A Mercan Properties, que entrou em Portugal em 2015, tem 27 projetos hoteleiros no país, em diferentes fases de desenvolvimento e em várias localizações, como Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Amarante, Lisboa, Beja, Santiago do Cacém, Évora e, no Algarve, em Lagos, Portimão e Faro. Destes projetos, cinco empreendimentos estão já em pleno funcionamento.
No total, o investimento da Mercan Properties no setor da hotelaria ascende a 1,1 mil milhões de euros, estando previsto subir para 1,4 mil milhões até ao final de 2023. Através da promotora já investiram no país 2.500 investidores estrangeiros via regime de vistos gold, dos quais 1.200 fizeram-no no ano passado.
Recusando o impacto dos vistos gold na subida dos preços da habitação, o diretor geral da Mercan Properties alerta ainda que “as consequências do fim do regime serão enormes”. Podem resultar numa “transferência de investimentos para outros países com características semelhantes a Portugal”, dando o exemplo de Espanha, e podem provocar “um travão ao desenvolvimento económico e à reabilitação urbana do país”. Miguel Gomes estima que a extinção dos ARI possa resultar em perdas imediatas, no global e apenas no segmento de hotelaria, “na ordem dos 600 milhões de euros, devido à suspensão de investimentos em curso”.
A Mercan Properties, que entrou em Portugal em 2015, tem 27 projetos hoteleiros no país, em diferentes fases de desenvolvimento e em várias localizações, como Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Amarante, Lisboa, Beja, Santiago do Cacém, Évora e, no Algarve, em Lagos, Portimão e Faro. Destes projetos, cinco empreendimentos estão já em pleno funcionamento.
No total, o investimento da Mercan Properties no setor da hotelaria ascende a 1,1 mil milhões de euros, estando previsto subir para 1,4 mil milhões até ao final de 2023. Através da promotora já investiram no país 2.500 investidores estrangeiros via regime de vistos gold, dos quais 1.200 fizeram-no no ano passado.
Recusando o impacto dos vistos gold na subida dos preços da habitação, o diretor geral da Mercan Properties alerta ainda que “as consequências do fim do regime serão enormes”. Podem resultar numa “transferência de investimentos para outros países com características semelhantes a Portugal”, dando o exemplo de Espanha, e podem provocar “um travão ao desenvolvimento económico e à reabilitação urbana do país”. Miguel Gomes estima que a extinção dos ARI possa resultar em perdas imediatas, no global e apenas no segmento de hotelaria, “na ordem dos 600 milhões de euros, devido à suspensão de investimentos em curso”.