Olof Palme
Os burocratas europeus gastaram 50 biliões de euros dos contribuintes através do fundo de coesão para aumentar a competitividade de Espanha, Grécia, Irlanda e Portugal. Em 25 anos (entre 1994 e 2019).
O resultado? Grécia, Portugal e Espanha continuam a ser os três países mais pobres da (ex) EU-15. A Grécia até abaixo dos 2/3 da média europeia (e Portugal a 72%).
O resultado? Grécia, Portugal e Espanha continuam a ser os três países mais pobres da (ex) EU-15. A Grécia até abaixo dos 2/3 da média europeia (e Portugal a 72%).
Em termos de competitividade (do índice do IMD) a Espanha desceu 10 lugares no ranking mundial. A Grécia 22. E Portugal 7. Certo que a lista de países aumentou mas porque hão-de Espanha, Grécia e Portugal comparar-se com a República Centro Africana ou com a Bolívia?
Se a EU tem 27 membros porque hão-de (antes da crise do Covid) a Espanha ser o 36º em competitividade no mundo? E Portugal o 39º? Ou a Grécia o 58º?
E porque a diferença relativa destes países face aos mais ricos aumentou? Hoje um Luxemburguês ganha 2,2 vezes o salário grego (+120%), quase o dobro de um português e 1,6 vezes o que recebe um espanhol.
Em relação aos outros países da EU? Também não houve coesão, mas separação. Em vez de convergência houve divergência: o índice de Gini aumentou em termos relativos 25%.
Em 1995 os quatro países mais ricos da EU tinham em média mais 70% de rendimento que os quatro mais pobres. Mas um quarto de século depois a diferença, em vez de 70% era 108%.
Porquê? Dentre os quatro países há uma excepção e chama-se Irlanda. Em 1995 era um dos quatro pobres. Hoje (e corrigindo para o efeito das multinacionais de caixa de correio) está 8% acima da média europeia. E a sua competitividade no ranking mundial aumentou três lugares, sendo o único país em que tal aconteceu.
Porquê? Enquanto todos os outros países pioraram em liberdade económica, a Irlanda melhorou 14 lugares passando a ser o 6º país economicamente mais livre do mundo.
Quando o cliente tem liberdade de escolha, ele é o patrão. Só compra a quem é eficiente. Voltando as costas retira do mercado os esbanjadores de recursos. E premeia os eficazes. Incentiva a satisfazer necessidades infinitas com recursos escassos.
Ou seja, três dos quatro países enquanto recebiam durante um quarto de século em fundos de coesão quase 4% do seu PIB, dedicaram-se a mais e pior estado. Menos concorrência. Mais posições dominantes. A Irlanda?: menos e melhor estado.
Donde? Novamente inicia-se um ciclo de mais apoio dos contribuintes europeus ao sul da Europa. Esquecendo que neste quarto de século o ranking mundial da Grécia na transparência piorou de 30º para 60º, Portugal passou de 22º para 30º e a Espanha de 26º para 30º. E como disse Friedman: a corrupção é um imposto sobre o desenvolvimento económico.
Não são as intenções que movem montanhas; são os bulldozers (Drucker). And what happens is not what one expects but what one inspects. Controlo.
Sem ele não se fica na mesma, mas pior. Gastou-se o dinheiro dos outros. Continua-se a gastar. E cria-se um ciclo vicioso nos países que recebem que não acaba.
Em síntese, as coisas ficam piores. Certo que há algumas melhorias. Mas qual o custo? De quem dá? E de quem recebe?
Pelo que o resultado é o oposto da lápide de Olof Palme: Tentei o meu melhor. Sem controlo…
Se a EU tem 27 membros porque hão-de (antes da crise do Covid) a Espanha ser o 36º em competitividade no mundo? E Portugal o 39º? Ou a Grécia o 58º?
E porque a diferença relativa destes países face aos mais ricos aumentou? Hoje um Luxemburguês ganha 2,2 vezes o salário grego (+120%), quase o dobro de um português e 1,6 vezes o que recebe um espanhol.
Em relação aos outros países da EU? Também não houve coesão, mas separação. Em vez de convergência houve divergência: o índice de Gini aumentou em termos relativos 25%.
Em 1995 os quatro países mais ricos da EU tinham em média mais 70% de rendimento que os quatro mais pobres. Mas um quarto de século depois a diferença, em vez de 70% era 108%.
Porquê? Dentre os quatro países há uma excepção e chama-se Irlanda. Em 1995 era um dos quatro pobres. Hoje (e corrigindo para o efeito das multinacionais de caixa de correio) está 8% acima da média europeia. E a sua competitividade no ranking mundial aumentou três lugares, sendo o único país em que tal aconteceu.
Porquê? Enquanto todos os outros países pioraram em liberdade económica, a Irlanda melhorou 14 lugares passando a ser o 6º país economicamente mais livre do mundo.
Quando o cliente tem liberdade de escolha, ele é o patrão. Só compra a quem é eficiente. Voltando as costas retira do mercado os esbanjadores de recursos. E premeia os eficazes. Incentiva a satisfazer necessidades infinitas com recursos escassos.
Ou seja, três dos quatro países enquanto recebiam durante um quarto de século em fundos de coesão quase 4% do seu PIB, dedicaram-se a mais e pior estado. Menos concorrência. Mais posições dominantes. A Irlanda?: menos e melhor estado.
Donde? Novamente inicia-se um ciclo de mais apoio dos contribuintes europeus ao sul da Europa. Esquecendo que neste quarto de século o ranking mundial da Grécia na transparência piorou de 30º para 60º, Portugal passou de 22º para 30º e a Espanha de 26º para 30º. E como disse Friedman: a corrupção é um imposto sobre o desenvolvimento económico.
Não são as intenções que movem montanhas; são os bulldozers (Drucker). And what happens is not what one expects but what one inspects. Controlo.
Sem ele não se fica na mesma, mas pior. Gastou-se o dinheiro dos outros. Continua-se a gastar. E cria-se um ciclo vicioso nos países que recebem que não acaba.
Em síntese, as coisas ficam piores. Certo que há algumas melhorias. Mas qual o custo? De quem dá? E de quem recebe?
Pelo que o resultado é o oposto da lápide de Olof Palme: Tentei o meu melhor. Sem controlo…