AEP esperava mais do Orçamento Suplementar
A AEP – Associação Empresarial de Portugal reafirmou a sua preocupação em relação à proposta do Orçamento Suplementar 2020, que tem por objetivo aprovar o financiamento das políticas de resposta à atual crise. A associação esperava muito mais deste Orçamento Suplementar, como forma de limitar a vulnerabilidade do país e mitigar o forte impacto negativo sobre a atividade económica.
“Apesar de algumas medidas serem positivas e irem ao encontro de propostas já apresentadas pela AEP, a grande maioria é insuficiente e tem um caráter temporário e concentrado em 2020”, adianta a associação patronal. Tendo em conta que a resposta a esta crise requer um forte apoio das políticas públicas dirigidas às empresas, “a AEP considera que o Orçamento Suplementar deveria aproveitar a excecional flexibilidade permitida pela União Europeia, nomeadamente as regras temporárias de ajudas de Estado e a suspensão das regras orçamentais do euro, para um maior estímulo orçamental”. Reconhece que as fragilidades estruturais do país, como o elevado rácio de dívida pública ainda antes da crise, condicionam a resposta face a países com maior folga orçamental, mesmo países do euro com rácios superiores, como Grécia e Itália, mas que têm medidas orçamentais de impacto superior a Portugal.
Para Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP, “existe uma forte expectativa quanto ao Fundo de Recuperação Europeu, que será certamente um excelente instrumento, mas não é de aplicação imediata. Até lá, muitas empresas poderão não resistir, agravando o problema do desemprego”.
Na sua perspetiva, as empresas têm de contar com instrumentos de aplicação imediata, face à fase absolutamente crítica em que se encontram. Por isso, a AEP sublinha a necessidade de criar e reforçar mecanismos de apoio a empresas viáveis à custa de um pouco mais de défice orçamental em 2020, aproveitando a rede de segurança excecional do Banco Central Europeu, que praticamente elimina o risco de acesso aos mercados. É uma estratégia que permitiria criar condições para assegurar a sobrevivência das empresas, os postos de trabalho e, simultaneamente, gerar, mais à frente, um maior saldo orçamental.
Assegurar a sobrevivência das empresas
“Se não assegurarmos a sobrevivência das empresas, se não evitarmos uma escalada de insolvências e de destruição do capital social e da capacidade produtiva instalada, não será possível uma retoma rápida e mais forte da economia, mesmo numa fase em que a pandemia esteja resolvida do ponto de vista da saúde pública”, alerta Luís Miguel Ribeiro. Destaca ainda que, que ao longo dos sucessivos Orçamentos de Estado, “a posição da AEP tem sido sempre no sentido de defender a necessária conciliação entre uma trajetória de consolidação orçamental — pelas implicações positivas que representa ao nível da melhoria das condições de financiamento da economia e das empresas -— e uma política de forte estímulo à atividade económica, em particular às empresas”.
A associação em causa defende que o princípio deve continuar a ser este. Contudo, “momentos excecionais, como o que vivemos, requerem medidas igualmente excecionais, quer em natureza quer em montante. Nas fases de estabilização e de relançamento da economia, as empresas assumem, naturalmente, um papel fundamental. Por isso, temos de lhes prestar uma redobrada atenção”, alertou aquele responsável associativo.
Para Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP, “existe uma forte expectativa quanto ao Fundo de Recuperação Europeu, que será certamente um excelente instrumento, mas não é de aplicação imediata. Até lá, muitas empresas poderão não resistir, agravando o problema do desemprego”.
Na sua perspetiva, as empresas têm de contar com instrumentos de aplicação imediata, face à fase absolutamente crítica em que se encontram. Por isso, a AEP sublinha a necessidade de criar e reforçar mecanismos de apoio a empresas viáveis à custa de um pouco mais de défice orçamental em 2020, aproveitando a rede de segurança excecional do Banco Central Europeu, que praticamente elimina o risco de acesso aos mercados. É uma estratégia que permitiria criar condições para assegurar a sobrevivência das empresas, os postos de trabalho e, simultaneamente, gerar, mais à frente, um maior saldo orçamental.
Assegurar a sobrevivência das empresas
“Se não assegurarmos a sobrevivência das empresas, se não evitarmos uma escalada de insolvências e de destruição do capital social e da capacidade produtiva instalada, não será possível uma retoma rápida e mais forte da economia, mesmo numa fase em que a pandemia esteja resolvida do ponto de vista da saúde pública”, alerta Luís Miguel Ribeiro. Destaca ainda que, que ao longo dos sucessivos Orçamentos de Estado, “a posição da AEP tem sido sempre no sentido de defender a necessária conciliação entre uma trajetória de consolidação orçamental — pelas implicações positivas que representa ao nível da melhoria das condições de financiamento da economia e das empresas -— e uma política de forte estímulo à atividade económica, em particular às empresas”.
A associação em causa defende que o princípio deve continuar a ser este. Contudo, “momentos excecionais, como o que vivemos, requerem medidas igualmente excecionais, quer em natureza quer em montante. Nas fases de estabilização e de relançamento da economia, as empresas assumem, naturalmente, um papel fundamental. Por isso, temos de lhes prestar uma redobrada atenção”, alertou aquele responsável associativo.