A profissionalização da família empresária
Inerentes à passagem do tempo pela família empresária, identificam-se duas relevantes caraterísticas: o crescimento do número dos seus membros e a uma distinta tipologia de empresa familiar.
Após os filhos, próxima geração e fator essencial da continuidade da empresa, chegam os respetivos cônjuges ou equiparados; os e as cunhadas; os netos – 3ª e contínua geração; mais cônjuges e ….
Esta espiral e diversidade de pessoas irá ter significativo impacto na empresa, seja de forma direta, via ligação profissional ou acionista, seja indireta, pela capacidade de influência sobre estes últimos familiares.
Neste contexto torna-se imprescindível profissionalizar a empresa e a família empresária.
O estudo da Atrevia (“Os valores e a comunicação na empresa familiar”) questionou os seus inquiridos quanto à fase em que se encontravam relativamente à existência e ao funcionamento de órgãos associados ao bom governo de uma empresa familiar e da família que a controla. A síntese dos resultados é:
A Hovione é uma multinacional farmacêutica portuguesa fundada em 1959 por Ivan Villax, sua esposa Diane e dois refugiados húngaros.
Peter Villax, um dos filhos que assume a presidência da Associação de Empresas Familiares e, desde 2015, a Hovione Capital – sociedade privada dedicada ao investimento e à gestão ativa de participações diretas em projetos “early-stage” ou ativos na área das Ciências da Saúde –, no contexto da apresentação de um estudo de uma consultora sobre as sociedades familiares, focou aspetos e bons exemplos que se enquadram na essência deste artigo:
O protocolo familiar é um documento assinado pelos membros da família e que se prepara em tempos de paz, porque, em contexto de conflito, é difícil o alcance de acordos essenciais;
A família empresária ganharia com a existência de uma estrutura que agrupasse as participações familiares;
Uma sucessão mal concretizada pode ser uma catástrofe para a empresa e a família.
O grupo familiar possui um Conselho de Administração, liderado por Diane Villax e que inclui membros executivos e não exceutivos; uma Comissão Executiva, liderada por Guy Villax e que inclui mais sete membros não familiares e cinco Diretores Gerais que lideram localmente cada uma das fábricas.
Esta espiral e diversidade de pessoas irá ter significativo impacto na empresa, seja de forma direta, via ligação profissional ou acionista, seja indireta, pela capacidade de influência sobre estes últimos familiares.
Neste contexto torna-se imprescindível profissionalizar a empresa e a família empresária.
O estudo da Atrevia (“Os valores e a comunicação na empresa familiar”) questionou os seus inquiridos quanto à fase em que se encontravam relativamente à existência e ao funcionamento de órgãos associados ao bom governo de uma empresa familiar e da família que a controla. A síntese dos resultados é:
- Conselho de Administração, Protocolo Familiar e Conselho de Família são os mais implementados ou que se encontram em vias de desenvolvimento;
- Oficina e Assembleia Familiar são órgãos menos implementados e que menos se encontram nos planos de desenvolvimento.
A Hovione é uma multinacional farmacêutica portuguesa fundada em 1959 por Ivan Villax, sua esposa Diane e dois refugiados húngaros.
Peter Villax, um dos filhos que assume a presidência da Associação de Empresas Familiares e, desde 2015, a Hovione Capital – sociedade privada dedicada ao investimento e à gestão ativa de participações diretas em projetos “early-stage” ou ativos na área das Ciências da Saúde –, no contexto da apresentação de um estudo de uma consultora sobre as sociedades familiares, focou aspetos e bons exemplos que se enquadram na essência deste artigo:
O protocolo familiar é um documento assinado pelos membros da família e que se prepara em tempos de paz, porque, em contexto de conflito, é difícil o alcance de acordos essenciais;
A família empresária ganharia com a existência de uma estrutura que agrupasse as participações familiares;
Uma sucessão mal concretizada pode ser uma catástrofe para a empresa e a família.
O grupo familiar possui um Conselho de Administração, liderado por Diane Villax e que inclui membros executivos e não exceutivos; uma Comissão Executiva, liderada por Guy Villax e que inclui mais sete membros não familiares e cinco Diretores Gerais que lideram localmente cada uma das fábricas.
Temas para reflexão:
- Como estamos organizados enquanto família empresária?
- Conhecemos a existência de alternativas para uma estrutura familiar mais coesa?
- Como conhecer e desenvolver instrumentos que nos permitam assegurar uma maior profissionalização da empresa e família?
António Nogueira da Costa
Especialista em Empresas Familiares
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Especialistas na consultoria a Empresas Familiares
e elaboração de Protocolos Familiares
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