A formação em gestão influi a comunicação da empresa familiar
Podemos considerar que na segunda metade do século XX ocorreram duas grandes vagas de empreendedorismo: uma no pós-2ª guerra mundial e a outra com início na década de oitenta.
Quer num caso quer no outro podemos identificar um elemento comum, apesar de posicionado num patamar distinto: um grupo de empresários com uma grande garra, com uma visão assertiva mas com uma reduzida formação académica.
Quer num caso quer no outro podemos identificar um elemento comum, apesar de posicionado num patamar distinto: um grupo de empresários com uma grande garra, com uma visão assertiva mas com uma reduzida formação académica.
Provavelmente por reconhecerem este défice pessoal, tudo fizeram para que os seus filhos concretizassem os seus sonhos a nível académico, obtendo uma licenciatura, para que, futuramente, integrassem a empresa familiar e incorporassem os conhecimentos adquiridos, dando um outro impulso aos negócios. São estas novas gerações, agora à frente das empresas, umas das principais responsáveis por recorrerem e tirarem grande partido da comunicação ao serviço dos negócios.
Temas para reflexão:
• Qual a nossa exigência de formação para os nossos líderes?
• Os nossos descendentes estão conscientes dessa necessidade e exigências?
• Como os podemos auxiliar na sua contínua preparação?
António Nogueira da Costa
Especialista em Empresas Familiares
antonio.costa@efconsulting.es
No grupo do comendador Nabeiro, a 3ª geração está a ser bem formada e a assumir funções de liderança. Rui Miguel Nabeiro é licenciado em gestão e pós-graduado em marketing. Integrou o grupo em 2003 no departamento de Marketing, passou pela área Comercial e atualmente é administrador, respondendo essencialmente pelos mercados internacionais e a Delta Q - a marca que concorre diretamente com a Nexpresso, detida por uma das maiores multinacionais do setor. Rita Nabeiro formou-se em design de comunicação. Depois de passar por uma agência de comunicação e publicidade em Itália e outra em Portugal, integrou o negócio familiar, assumindo, com pouco mais de 30 anos, funções de administração na Adega Mayor. A entrada do grupo Nabeiro na área dos vinhos não poderia ser mais auspiciosa - a primeira adega de autor em Portugal, do arquiteto Siza Vieira, transformou-a numa referência a nível internacional, tendo já sido incluída em diversas exposições internacionais. Estes dois exemplos de um grupo familiar, que incorpora netos academicamente bem suportados, são ilustrativos do impacto que uma excelente formação acaba por ter uma grande influência na forma de comunicar: um novo conceito de café em casa com cápsulas em máquinas com design e uma adega que, para além dos seus vinhos, é uma referência internacional no enoturismo e obra de arquitetura. |
Temas para reflexão:
• Qual a nossa exigência de formação para os nossos líderes?
• Os nossos descendentes estão conscientes dessa necessidade e exigências?
• Como os podemos auxiliar na sua contínua preparação?
António Nogueira da Costa
Especialista em Empresas Familiares
antonio.costa@efconsulting.es
Especialistas na Consultoria a Empresas Familiares
e elaboração de Protocolos Familiares
Santiago - Porto www.efconsulting.pt