Pedro Villas-Boas, um portuense apaixonado pelo todo-o-terreno
Pedro Villas-Boas participou no Paris Dakar em 1982, acompanhado por Pedro Cortês e José Megre, com um UMM Cournil, e no Camel Trophy, conquistando o segundo lugar, “ex aequo” com o primeiro classificado. É o sócio-fundador do Clube Aventura e organizou, em 1987, juntamente com José Megre e Carlos Barbosa, a Baja 500 Portalegre, primeira competição de todo-o-terreno em Portugal.
A sua paixão pelo todo-o-terreno e pelos carros clássicos ainda hoje se mantém, conforme revelou em entrevista à “Vida Económica”.
A sua paixão pelo todo-o-terreno e pelos carros clássicos ainda hoje se mantém, conforme revelou em entrevista à “Vida Económica”.
Vida Económica - Muito obrigado por me conceder esta entrevista aqui no seu espaço em Évora. Deixe-me dizer-lhe que para mim é um privilégio estar aqui, pois o Pedro é um dos meus heróis de infância pois, como apaixonado do automóvel acompanhava os programas na TV e nos jornais. Creio até que era moda mas as vossas fotografias dos carros, recortava-as para forrar os livros para a escola. Mas comecemos então!Gostaria de começar por lhe perguntar quais as suas origens, onde nasceu e como começou este seu interesse pelo mundo automóvel?
Pedro Villas-Boas -Nasci no Porto numa família de origem inglesa pela parte da minha mãe,e que teve muita influência na minha educação e gosto pelo ar livre e a natureza. Etive a sorte de aprender a nobre arte da mecânica, através do Sr. Domingos, motorista da minha avó inglesa,que se veio a revelar o substituto do avô que nunca tive vivo.
Mais tarde, tirei o curso de engenharia eletrotecnica e, com ele emigrei para o Canadá, tendo ido trabalhar numa empresade consultadoria não ligada ao mundo automóvel, mas que me permitiu comprar o meu primeiro carro - um Triumph TR3.Nele, depois de o submeter em casa a uma intervenção mecânica grande, fiz um périplo tipo PanAmerican tendo percorrido cerca de 15000 km do Canadá ao México, ida e volta. Creio que começaram aqui as minhas aventuras com automóveis.
VE - E de que modo essa paixão evoluiu para uma carreira no mundo automóvel?
PVB - Quis o destino, e aquela sorte que dá imenso trabalho conquistar,saber, em 1981, dapretensão da UMM (hoje infelizmente quase extinta) de levar três carros para ojá famoso Rali TT Paris – Dakar(1982),sob a batuta de José Megre.
Consegui chegar ao contacto com os membros da equipa, nomeadamenteo José Megre,quelogo me informouque não seria possíveleu participar, nem mesmo como navegador, pois tinham a equipa formada.
VE - E então como consegui integrar a mesma?
PVB - Olhe, continuei junto da equipa a acompanhara preparaçãodos carros e a fazer-me o mais útil possível.Até que, no dia anterior à partida para Paris, 24 de Dezembro de 1981, tudo muda, pois deu-se o afastamento inesperado de um dos pilotos e fui convidado para participar como navegador do terceiro UMM, o que,claro, aceitei de imediato.
VE - E como era naquele tempo ser navegador, principalmente numa equipa e com visibilidade mundial?
PVB - Na época era tudo digamos manual, sem o Google Mapse GPS – mas, obviamente, com instrumentos iguais, bússola e terratrip, roadbook e alguns mapas, para todas as equipas. Sobressaía então o piloto, o mecânico e a máquina e, nalguns casos, a intuição e resiliência da equipa.
VE - E como decorreu essa primeira experiência?
PVB - Já em plena prova no Norte de Africa, logo na primeira etapa, a tradicional estratégia aconselhada pelo meu piloto (e depois amigo) Diogo Amado de seguir atrás dos outros concorrentes, revelou-se um total fracasso, uma vez que os UMM protótipos eram pesados e pouco potentes e tinham dificuldade em acompanhar o ritmo da concorrência. Mas quando começaram a aparecer concorrentes a “voar”em sentido contrário, houve que corrigir a tática, voltar à partida, abrir o Road Book e os mapas e navegar à séria.
A estratégia resultou, e nos dias seguintes passámos a acompanhar a prova e mesmo a ultrapassar muitos concorrentes que lá se iam perdendo.Entre eles o filho da então primeira ministra britânica, Magaret Tatcher, que esteve 3 dias perdido do meio do deserto.
Foi um feito inacreditável“ 3 UMM à partidas 3 UMM à chegada “ para quem tinha carros pesados que,quando os testámos ainda em Portugal, na Comporta, vimos que a velocidade não era o melhor dos atributos, sendo a escolha dos pneus e respetiva pressão vitais para poder andar na areia. Mas a resistência e vontade fez o resto
VE - Mas também participou do CamelTrophy em 1983. Pode nos contar mais sobre essa experiência?
PVB - Claro que sim! Vi um anúncio no jornal Expresso de “Aventureiro precisa-se”, à procura de candidatospara o CamelTrophy de 1983, ligando Kinshasa a Kisangani, com cerca de 2000 km através da floresta equatorial do Congo.Uma prova juntando a marca de cigarros Camel à Land Rover. Fiz as provas de seleção numa pista TT nas Canárias e num circuito de ensaio da Land Rover, na Inglaterra. Concorriam 8 países, Portugal incluído, numa caravana totalmente constituída por carros da Land Rover, sendo o dos concorrentes o Land Rover Serie 3 (88). Todos os dias havia uma classificativa para encontrar a equipa vencedora. Conseguimos (juntamente com o meu companheiro de aventura Manuel Pinto) o segundo lugar Ex aequo com o primeiro classificado - o desempate foi resolvido pelas amolgadelas no carro. Foi uma prova extremamente exigente, mas muito gratificante. E deu me importância no munto TT.
VE - Mas o Pedro voltou ao Dakar correto?
PVB -Sim, em 1984 volto a participar no Dakar, a convite e já como copiloto do José Megre. Conseguimos boas classificações em etapas (o décimo lugar geral numa delas) pois o UMM já tinha os motores PRV - Peugeot, Renault Volvo - a gasolina e com maior potência (290 hp). A experiência acumulada também ajudou.
VE - Começa também em 1985o seu trajeto como sócio fundador do Clube Aventura, e organizador de provas emblemáticas
PVB - De facto, com o José Megre e na sequência do Dakar 84, decidimos lançar provas TT em Portugal, tendo como referência a nossa experiência no Paris Dakar. Lançamos em 1986 o Transportugal,uma volta a Portugal em TT, para carros e motos, com uma duração de 7 dias e 2000 km de todo terreno; em 1987 lançámos o Portalegre 500, uma corrida maratona TT de 500 km contínuos e em 1988 o Portugal 1000também para motos e carros. Em 1985 iniciamos asTransahariana, expedições TT no deserto do Sahara para jeeps e motos.
VE - Em 2012, já com 71 anos, resolve participar na 25º edição do Portalegre 500, de moto TT, em memória do José Megre então falecido havia pouco tempo. Pode contar-nos essa experiência?
PVB -Guardo as melhores memórias dessa aventura, nomeadamente pelo significado que tinha para mim. Foi uma experiência inusitada, pois tivede utilizar 3 motos para vencer os 200 kms da prova de veteranos.Primeiro na minha Honda CRF 250, até que numa queda furei o radiador. E o mais extraordinário é que dois amigos meus, o Miguel Portela de Morais e o seu filho Luís, cederam-me as motas em também participavam, determinados em que eu chegasse ao fim! Uma irregularidade que a direcção da prova entendeu deixar passar, tal era a vontade de ver um dos fundadores da mesma chegar ao fim !
VE - Em 2005, o Pedro resolve iniciar uma coleção de veículos. O que distingue a sua coleção das restantes?
PVB - Os meus automóveissãomaioritariamente desportivos Ingleses dos anos 50 e 60, ou seja,os carros com que eu sonhava na minha juventude. Vi o meu primeiro Jaguar XK 120 correr no Circuito da Boavista no Porto, em 1951, tinha eu 10 anos. E em 1961, já com 20 anos, vejo sair maravilhado aquilo que foi considerado o carro mais bonito do mundo, o Jaguar E.
VE -Além da coleção o Pedro tem aqui a sua oficina, onde também intervenciona os seus automóveis.
PVB - Sim, quase tudo o que são intervenções mecânicas fazemos em casa. Coloco em prática parte dos conhecimentos de mecânica que fui adquirindo desde pequeno. Mas deixe-me adiantar que existe em Portugal,toda uma rede de restauradores de grande nívela quem também recorro com frequência. Os MG é com o Agostinho Macedo e os Jaguar com o Abraão Santos.
VE - Como qualquer colecionador decerto possui duas ou três joias de arte em que mais se revê
PVB - Correto!Trata-se doMGMidget J2 de 1932 no qual corro na Rampa do Caramulo todos os anos, um JaguarXK 120 com a carroçaria toda em alumínio de 1950 e um Bentley 3 litre de 1924semelhante ao venceu as 24 horas de LeMans em 1924. E a caminho estão em preparação um Jaguar SS100 3L (1938) e um Porsche 356 2 L Carrera
VE - Vi que possui umas das poucas réplicas existentes do primeiro automóvel com motor a combustão feito no Mundo
PVB - Sim, foram construídas em 1986 várias réplicaspara comemorar os 100 anos do carro. A Mercedes também tem um no seu museu em Stutgard. Trata-se de um Benz Motorwagende 1886 (inventado por Karl Benz) que, graças à viagem que a mulher,Bertha Benz, fez com o carro no mesmo ano - para provar a sua fiabilidade e utilidade- colocou o Benz a ser uma marca automóvel e, mais tarde já como Mercedes Benz (associado a outra sumidade G.Daimler), uma das mais conhecidas marcas premium do mercado.
VE - O Pedro é um participante regular de passeios de clássicos, mas continua a ser um eterno jovem com projetos futuros bem definidos. Quais são os seus próximos desafios?
PVB - Gostaria de participar da expedição Pequim-Paris com um carro da época e também nas famosas 1000 Miglia na Itália. Continuo a ser um apaixonado do mundo automóvel e com vontade de o transmitir aos meus netos e seus amigos.
VE - Muito obrigado pela entrevista, Pedro. Foi um prazer conhecer mais um pouco da história de um dos meus heróis de infância e da sua incrível trajetória
PVB: O prazer foi meu Jorge, obrigado.
Pedro Villas-Boas -Nasci no Porto numa família de origem inglesa pela parte da minha mãe,e que teve muita influência na minha educação e gosto pelo ar livre e a natureza. Etive a sorte de aprender a nobre arte da mecânica, através do Sr. Domingos, motorista da minha avó inglesa,que se veio a revelar o substituto do avô que nunca tive vivo.
Mais tarde, tirei o curso de engenharia eletrotecnica e, com ele emigrei para o Canadá, tendo ido trabalhar numa empresade consultadoria não ligada ao mundo automóvel, mas que me permitiu comprar o meu primeiro carro - um Triumph TR3.Nele, depois de o submeter em casa a uma intervenção mecânica grande, fiz um périplo tipo PanAmerican tendo percorrido cerca de 15000 km do Canadá ao México, ida e volta. Creio que começaram aqui as minhas aventuras com automóveis.
VE - E de que modo essa paixão evoluiu para uma carreira no mundo automóvel?
PVB - Quis o destino, e aquela sorte que dá imenso trabalho conquistar,saber, em 1981, dapretensão da UMM (hoje infelizmente quase extinta) de levar três carros para ojá famoso Rali TT Paris – Dakar(1982),sob a batuta de José Megre.
Consegui chegar ao contacto com os membros da equipa, nomeadamenteo José Megre,quelogo me informouque não seria possíveleu participar, nem mesmo como navegador, pois tinham a equipa formada.
VE - E então como consegui integrar a mesma?
PVB - Olhe, continuei junto da equipa a acompanhara preparaçãodos carros e a fazer-me o mais útil possível.Até que, no dia anterior à partida para Paris, 24 de Dezembro de 1981, tudo muda, pois deu-se o afastamento inesperado de um dos pilotos e fui convidado para participar como navegador do terceiro UMM, o que,claro, aceitei de imediato.
VE - E como era naquele tempo ser navegador, principalmente numa equipa e com visibilidade mundial?
PVB - Na época era tudo digamos manual, sem o Google Mapse GPS – mas, obviamente, com instrumentos iguais, bússola e terratrip, roadbook e alguns mapas, para todas as equipas. Sobressaía então o piloto, o mecânico e a máquina e, nalguns casos, a intuição e resiliência da equipa.
VE - E como decorreu essa primeira experiência?
PVB - Já em plena prova no Norte de Africa, logo na primeira etapa, a tradicional estratégia aconselhada pelo meu piloto (e depois amigo) Diogo Amado de seguir atrás dos outros concorrentes, revelou-se um total fracasso, uma vez que os UMM protótipos eram pesados e pouco potentes e tinham dificuldade em acompanhar o ritmo da concorrência. Mas quando começaram a aparecer concorrentes a “voar”em sentido contrário, houve que corrigir a tática, voltar à partida, abrir o Road Book e os mapas e navegar à séria.
A estratégia resultou, e nos dias seguintes passámos a acompanhar a prova e mesmo a ultrapassar muitos concorrentes que lá se iam perdendo.Entre eles o filho da então primeira ministra britânica, Magaret Tatcher, que esteve 3 dias perdido do meio do deserto.
Foi um feito inacreditável“ 3 UMM à partidas 3 UMM à chegada “ para quem tinha carros pesados que,quando os testámos ainda em Portugal, na Comporta, vimos que a velocidade não era o melhor dos atributos, sendo a escolha dos pneus e respetiva pressão vitais para poder andar na areia. Mas a resistência e vontade fez o resto
VE - Mas também participou do CamelTrophy em 1983. Pode nos contar mais sobre essa experiência?
PVB - Claro que sim! Vi um anúncio no jornal Expresso de “Aventureiro precisa-se”, à procura de candidatospara o CamelTrophy de 1983, ligando Kinshasa a Kisangani, com cerca de 2000 km através da floresta equatorial do Congo.Uma prova juntando a marca de cigarros Camel à Land Rover. Fiz as provas de seleção numa pista TT nas Canárias e num circuito de ensaio da Land Rover, na Inglaterra. Concorriam 8 países, Portugal incluído, numa caravana totalmente constituída por carros da Land Rover, sendo o dos concorrentes o Land Rover Serie 3 (88). Todos os dias havia uma classificativa para encontrar a equipa vencedora. Conseguimos (juntamente com o meu companheiro de aventura Manuel Pinto) o segundo lugar Ex aequo com o primeiro classificado - o desempate foi resolvido pelas amolgadelas no carro. Foi uma prova extremamente exigente, mas muito gratificante. E deu me importância no munto TT.
VE - Mas o Pedro voltou ao Dakar correto?
PVB -Sim, em 1984 volto a participar no Dakar, a convite e já como copiloto do José Megre. Conseguimos boas classificações em etapas (o décimo lugar geral numa delas) pois o UMM já tinha os motores PRV - Peugeot, Renault Volvo - a gasolina e com maior potência (290 hp). A experiência acumulada também ajudou.
VE - Começa também em 1985o seu trajeto como sócio fundador do Clube Aventura, e organizador de provas emblemáticas
PVB - De facto, com o José Megre e na sequência do Dakar 84, decidimos lançar provas TT em Portugal, tendo como referência a nossa experiência no Paris Dakar. Lançamos em 1986 o Transportugal,uma volta a Portugal em TT, para carros e motos, com uma duração de 7 dias e 2000 km de todo terreno; em 1987 lançámos o Portalegre 500, uma corrida maratona TT de 500 km contínuos e em 1988 o Portugal 1000também para motos e carros. Em 1985 iniciamos asTransahariana, expedições TT no deserto do Sahara para jeeps e motos.
VE - Em 2012, já com 71 anos, resolve participar na 25º edição do Portalegre 500, de moto TT, em memória do José Megre então falecido havia pouco tempo. Pode contar-nos essa experiência?
PVB -Guardo as melhores memórias dessa aventura, nomeadamente pelo significado que tinha para mim. Foi uma experiência inusitada, pois tivede utilizar 3 motos para vencer os 200 kms da prova de veteranos.Primeiro na minha Honda CRF 250, até que numa queda furei o radiador. E o mais extraordinário é que dois amigos meus, o Miguel Portela de Morais e o seu filho Luís, cederam-me as motas em também participavam, determinados em que eu chegasse ao fim! Uma irregularidade que a direcção da prova entendeu deixar passar, tal era a vontade de ver um dos fundadores da mesma chegar ao fim !
VE - Em 2005, o Pedro resolve iniciar uma coleção de veículos. O que distingue a sua coleção das restantes?
PVB - Os meus automóveissãomaioritariamente desportivos Ingleses dos anos 50 e 60, ou seja,os carros com que eu sonhava na minha juventude. Vi o meu primeiro Jaguar XK 120 correr no Circuito da Boavista no Porto, em 1951, tinha eu 10 anos. E em 1961, já com 20 anos, vejo sair maravilhado aquilo que foi considerado o carro mais bonito do mundo, o Jaguar E.
VE -Além da coleção o Pedro tem aqui a sua oficina, onde também intervenciona os seus automóveis.
PVB - Sim, quase tudo o que são intervenções mecânicas fazemos em casa. Coloco em prática parte dos conhecimentos de mecânica que fui adquirindo desde pequeno. Mas deixe-me adiantar que existe em Portugal,toda uma rede de restauradores de grande nívela quem também recorro com frequência. Os MG é com o Agostinho Macedo e os Jaguar com o Abraão Santos.
VE - Como qualquer colecionador decerto possui duas ou três joias de arte em que mais se revê
PVB - Correto!Trata-se doMGMidget J2 de 1932 no qual corro na Rampa do Caramulo todos os anos, um JaguarXK 120 com a carroçaria toda em alumínio de 1950 e um Bentley 3 litre de 1924semelhante ao venceu as 24 horas de LeMans em 1924. E a caminho estão em preparação um Jaguar SS100 3L (1938) e um Porsche 356 2 L Carrera
VE - Vi que possui umas das poucas réplicas existentes do primeiro automóvel com motor a combustão feito no Mundo
PVB - Sim, foram construídas em 1986 várias réplicaspara comemorar os 100 anos do carro. A Mercedes também tem um no seu museu em Stutgard. Trata-se de um Benz Motorwagende 1886 (inventado por Karl Benz) que, graças à viagem que a mulher,Bertha Benz, fez com o carro no mesmo ano - para provar a sua fiabilidade e utilidade- colocou o Benz a ser uma marca automóvel e, mais tarde já como Mercedes Benz (associado a outra sumidade G.Daimler), uma das mais conhecidas marcas premium do mercado.
VE - O Pedro é um participante regular de passeios de clássicos, mas continua a ser um eterno jovem com projetos futuros bem definidos. Quais são os seus próximos desafios?
PVB - Gostaria de participar da expedição Pequim-Paris com um carro da época e também nas famosas 1000 Miglia na Itália. Continuo a ser um apaixonado do mundo automóvel e com vontade de o transmitir aos meus netos e seus amigos.
VE - Muito obrigado pela entrevista, Pedro. Foi um prazer conhecer mais um pouco da história de um dos meus heróis de infância e da sua incrível trajetória
PVB: O prazer foi meu Jorge, obrigado.
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