Serviços de Finanças estão à beira do colapso;

Trabalhadores dos impostos alertam
Serviços de Finanças estão à beira do colapso
Os serviços de Finanças estão à beira do colapso, com a rutura crescente de recursos humanos, de equipamentos de trabalho e a imposição de novos objetivos. O Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) reuniu com a Direção de Serviços dos Recursos Humanos, tendo chegado à conclusão que tudo está a andar muito lentamente e que, antes de melhorar, as coisas poderão ainda piorar.
O sindicato voltou a alertar para a rutura eminente nos serviços de Finanças. Para além do já referido, “está a ser exigido aos trabalhadores que prestem funções que não lhes estão acometidas e estão a ser negligenciadas as funções essenciais dos trabalhadores da AT no combate à evasão e à fraude fiscais e na prossecução da justiça fiscal e aduaneira”. Entretanto, o STI foi informado que a regulamentação definitiva do movimento de transferências, bem como a regulamentação do novo sistema de avaliação permanente estão em preparação e que haverá novidades ainda em setembro. Quanto ao concurso de transição das carreiras subsistentes, estão preparados para avançar, a partir do momento em que haja despacho do Governo nesse sentido. Foi ainda anunciado que a AT pretende resolver o problema dos estacionamentos nos aeroportos para os inspetores aduaneiros.
O STI admite que também na DSGRH há excesso de trabalho e falta de pessoal para dar resposta atempada a todas as questões. E refere a este propósito: “Conhecemos os constrangimentos, pois o mesmo se vive nos restantes serviços da AT, mas os trabalhadores dos restantes serviços – mesmo sem os meios necessários – fazem milagres todos os dias e cumprem os objetivos que lhes são impostos.” O sindicato não deixa de se questionar se o caminho do diálogo e da concertação está a dar resultados. A atual situação é incomportável.
Susana Almeida, 02/09/2021
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