Trabalhadores dos impostos assinam acordo com Governo na revisão de carreiras;

Trabalhadores dos impostos assinam acordo com Governo na revisão de carreiras
O STI considera que há ainda aspetos que têm de ser clarificados
O Conselho Geral Extraordinário do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) analisou e debateu o projeto de carreiras, tendo ficado decidido um acordo com o Governo. Ainda que existam reivindicações por esclarecer, considera o sindicato que será possível avançar com o processo negocial num patamar acima do atual. A atual proposta contempla várias das exigências dos trabalhadores dos impostos.
 
O STI considera que há ainda aspetos que têm de ser clarificados, designadamente a questão das regras do sistema de avaliação permanente, sobretudo no que se refere à periodicidade e aos efeitos na progressão. De igual modo, haverá que decidir a equiparação do exercício de funções de coordenação de equipas a cargos de chefia, valorizando estas funções e retirando os trabalhadores que as exercem do SIADAP 3. Uma outra matéria tem a ver com o complemento para funções de risco acrescido, através da criação do suplemento ou da majoração do suplemento atual. Não menos importantes são as normas transitórias destinadas a integrar nas carreiras especiais os trabalhadores das carreiras gerais em desajuste funcional.
A última oportunidade que houve para assinar um diploma de carreiras foi em 2009. Ora, foi então decidido aguardar pela revisão de outras carreiras para obter mais vantagens, o que acabou por se traduzir numa espera de mais uma década para se voltar a negociar a revisão de carreiras. Nessa altura já eram reivindicações do STI aspetos como a revisão do vínculo, a criação de um grupo de inspeção tributária com grau de carreiras de grau de complexidade funcional 3 ou a transição de todos os profissionais para as novas carreiras. Acontece que estas reivindicações estão atingidas na proposta de carreiras aprovada, daí a decisão de assinar um acordo com o Governo. Até porque agora se parte de um patamar mais elevado para atingir outros objetivos essenciais à concretização das várias exigências ainda pendentes. 
 
Guilherme Osswald guilherme@vidaeconomica.pt, 11/07/2019
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