Insolvências caem 10% nos primeiros sete meses;

Insolvências caem 10% nos primeiros sete meses
As insolvências registaram uma quebra de 10,3%, nos primeiros sete meses, face a igual período do ano passado. Já as constituições aumentaram 16,6%, em termos homólogos, de acordo com a Iberinform.
Em julho, as insolvências baixaram de 326 para 272, menos 54 do que no mesmo mês do ano passado. “O acumulado apresentou-se inferior aos dados apurados nos últimos três anos, com menos 293 insolvências. A média mensal foi a mais baixa desde 2019 e situou-se em 231 ações de insolvência.” Lisboa e Porto foram os distritos que apresentaram os valores mais elevados, com 689 e 592, respetivamente, o que se traduziu num aumento de 4,9% no primeiro caso e numa diminuição de 16% no segundo. O único setor que assistiu a um aumento das insolvências foi o dos transportes (mais 13%). Com variação negativa destacaram-se as telecomunicações, a hotelaria e restauração e a construção e obras públicas.
As constituições, em julho, baixaram de 3501, no ano passado, para 3186 no presente exercício. Em termos acumulados, verificou-se um aumento, face aos dois últimos anos, para um total de 28 672 constituições (mais 17% do que no ano transato), ainda segundo a Iberinform. O distrito de Lisboa apresentou o maior número de constituições, seguindo-se o do Porto. Até final de julho, os setores que apresentaram as maiores variações positivas na constituição de novas empresas foram os transportes, a hotelaria e restauração, outros serviços e telecomunicações. Apenas três apresentaram variações negativas, designadamente comércio a retalho, agricultura, caça e pesca e indústria transformadora.
11/08/2022
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