Inflação obriga a uma política monetária mais “agressiva”
Os preços na Zona Euro parecem não ter limites. O índice de preços ao consumo registou um novo máximo em julho, para 8,9%, de acordo com os dados do Eurostat. Um valor pior do que o esperado pelos analistas – esperavam que o IPC se mantivesse estável em 8,6% - e que pressiona o Banco Central Europeu (BCE) a assumir uma política monetária mais agressiva.
O índice subjacente, que não inclui os preços dos alimentos frescos e da energia – também apresentou um agravamento considerável para cinco pontos percentuais, contra os 4,6% do mês anterior. Nalgumas das principais economias da região registaram-se taxas de inflação nunca observadas em décadas. Por exemplo, a Espanha atingiu os 10,8%, o que obriga o BCE a assumir uma política mais contundente, ou seja, que mantenha a estratégia de aumento das taxas de juro.
Os analistas, de uma maneira geral, esperam um aumento de 50 pontos base nas taxas diretoras já no mês de setembro. Até porque a economia está a revelar ainda alguma consistência.
O PIB da Zona Euro avançou 0,7%, no segundo trimestre, face ao anterior, mais duas décimas do que entre janeiro e março.
Os especialistas esperavam um crescimento de apenas duas décimas. Entre os países da União Europeia, os maiores aumentos tiveram lugar na Suécia (1,4%), em Espanha (1,1%) e Itália (1%). Os recuos mais acentuados foram na Letónia (-1,4%), na Lituânia (-0,4%) e em Portugal (-0,2%). A tendência é para uma descida do PIB nos próximos meses.
Os analistas, de uma maneira geral, esperam um aumento de 50 pontos base nas taxas diretoras já no mês de setembro. Até porque a economia está a revelar ainda alguma consistência.
O PIB da Zona Euro avançou 0,7%, no segundo trimestre, face ao anterior, mais duas décimas do que entre janeiro e março.
Os especialistas esperavam um crescimento de apenas duas décimas. Entre os países da União Europeia, os maiores aumentos tiveram lugar na Suécia (1,4%), em Espanha (1,1%) e Itália (1%). Os recuos mais acentuados foram na Letónia (-1,4%), na Lituânia (-0,4%) e em Portugal (-0,2%). A tendência é para uma descida do PIB nos próximos meses.
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