José de Mello Saúde aumenta lucros em 85%;

No ano de 2019, os proveitos operacionais consolidados da José de Mello Saúde atingiram 701,5 milhões de euros, o que representa um crescimento de 2,7% face ao período homólogo, impactado “negativamente pelo fim da parceria público-privada [PPP] de Braga que só contribuiu com oito meses de atividade”, de acordo com a empresa. Por outro lado, há um efeito positivo nos proveitos operacionais decorrente do  recebimento extraordinário em Braga (15,3 milhões de euros, dos quais 13 referentes à atividade de anos anteriores), resultante da decisão favorável do Tribunal Arbitral sobre a comparticipação do Estado nos programas verticais do HIV.

Custos operacionais com ligeira queda

Os custos operacionais diminuíram 1,4% face ao ano anterior. Consequentemente, o EBITDA consolidado atingiu os 97,9 milhões de euros no exercício de 2019  (um aumento de 37,6%) e a margem EBITDA foi de 14,0%, um incremento de 3,5 pontos percentuais (pp), face a 2018. O EBITDA Recorrente Ajustado, o qual, de forma cumulativa, exclui o recebimento extraordinário de 13,0 milhões de euros na PPP em Braga e anula o efeito das normas contabilísticas IFRS16, atinge os 79,9 milhões de euros (+12,3%), mantendo uma evolução positiva da margem EBITDA Recorrente Ajustado (+1,2 pp), atingindo os 11,6%.
“O exercício de 2019 foi muito positivo para a José de Mello Saúde registando-se um sólido desempenho operacional e financeiro, em paralelo com a implementação da sua estratégia de investimento e expansão geográfica, consolidando a sua posição de liderança no setor privado de saúde em Portugal”, indica a nota de imprensa da unidade do grupo José de Mello ligada ao setor da saúde.