Banco Português de Fomento ficará com fatia de 1,25 mil milhões de euros
O Governo português colocou a versão preliminar e resumida do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) em consulta pública, no qual assume o objetivo de aceder a 2,7 mil milhões de euros em empréstimos europeus que vai depender das condições de financiamento de Bruxelas. Nesta versão preliminar, estão previstos empréstimos para as áreas da habitação e do investimento e ainda de 300 milhões de euros para a mobilidade sustentável.
O Banco Português de Fomento ficará com a maior fatia, ou seja, 1,25 mil milhões de euros em empréstimos para a capitalização de empresas e resiliência financeira.
Segundo explica o Governo no documento em consulta pública, “os objetivos passam pelo financiamento direto a empresas com vista a restabelecer níveis de autonomia financeira, após os efeitos económicos da pandemia, fortemente adversos, terem agravado o problema estrutural de baixa capitalização do tecido empresarial português e ainda pelo financiamento por dívida ou instrumentos de quase-capital, em áreas de relevância estratégica”.
Para a área habitacional, estão previstos 1,14 mil milhões de euros para o parque público de habitação a custos acessíveis (774 milhões de euros) e para o alojamento estudantil a custos acessíveis (375 milhões de euros).
A estas verbas acrescem 300 milhões de euros para o setor dos transportes, destinados à aquisição de material circulante ferroviário.
Plano sem metas macro
O Governo vai divulgar em breve o impacto macroeconómico do Plano, relativo às verbas europeias pós-crise, para o tornar “coerente” com o Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC).
Em outubro do ano passado, o esboço do PRR previa um impacto positivo médio no Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal de 0,5 pontos percentuais por ano até 2026.
O PRR atual prevê 36 reformas e 77 investimentos nas áreas sociais, clima e digitalização, num total de 13,9 mil milhões de euros em subvenções.
Dotado com 672,5 mil milhões de euros em subvenções e empréstimos, o Mecanismo de Recuperação e Resiliência é o principal elemento do pacote de recuperação acordado em 2020 pela UE para fazer face à crise social e económica provocada pela pandemia de Covid-19, o ‘NextGenerationEU’, com uma dotação total de 750 mil milhões de euros, entre subvenções e empréstimos. Somando o Quadro Financeiro Plurianual para 2021-2027, de 1,074 biliões de euros, e o Fundo de Recuperação de 750 mil milhões, a UE dispõe de uma ‘bazuca’ de 1,8 mil milhões de euros para fazer face à crise gerada pela Covid-19, cabendo a Portugal cerca de 45 mil milhões – 30 mil milhões de euros do orçamento comunitário para os próximos sete anos, a que acrescem 15,3 mil milhões de euros em subvenções do Fundo de Recuperação –, havendo ainda a possibilidade de o país pedir empréstimos.
Segundo explica o Governo no documento em consulta pública, “os objetivos passam pelo financiamento direto a empresas com vista a restabelecer níveis de autonomia financeira, após os efeitos económicos da pandemia, fortemente adversos, terem agravado o problema estrutural de baixa capitalização do tecido empresarial português e ainda pelo financiamento por dívida ou instrumentos de quase-capital, em áreas de relevância estratégica”.
Para a área habitacional, estão previstos 1,14 mil milhões de euros para o parque público de habitação a custos acessíveis (774 milhões de euros) e para o alojamento estudantil a custos acessíveis (375 milhões de euros).
A estas verbas acrescem 300 milhões de euros para o setor dos transportes, destinados à aquisição de material circulante ferroviário.
Plano sem metas macro
O Governo vai divulgar em breve o impacto macroeconómico do Plano, relativo às verbas europeias pós-crise, para o tornar “coerente” com o Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC).
Em outubro do ano passado, o esboço do PRR previa um impacto positivo médio no Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal de 0,5 pontos percentuais por ano até 2026.
O PRR atual prevê 36 reformas e 77 investimentos nas áreas sociais, clima e digitalização, num total de 13,9 mil milhões de euros em subvenções.
Dotado com 672,5 mil milhões de euros em subvenções e empréstimos, o Mecanismo de Recuperação e Resiliência é o principal elemento do pacote de recuperação acordado em 2020 pela UE para fazer face à crise social e económica provocada pela pandemia de Covid-19, o ‘NextGenerationEU’, com uma dotação total de 750 mil milhões de euros, entre subvenções e empréstimos. Somando o Quadro Financeiro Plurianual para 2021-2027, de 1,074 biliões de euros, e o Fundo de Recuperação de 750 mil milhões, a UE dispõe de uma ‘bazuca’ de 1,8 mil milhões de euros para fazer face à crise gerada pela Covid-19, cabendo a Portugal cerca de 45 mil milhões – 30 mil milhões de euros do orçamento comunitário para os próximos sete anos, a que acrescem 15,3 mil milhões de euros em subvenções do Fundo de Recuperação –, havendo ainda a possibilidade de o país pedir empréstimos.