Confederações duvidam das “boas intenções” do OE
A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) junta-se a outras entidades patronais nas críticas às propostas apresentadas no âmbito do Orçamento do Estado. Ainda assim, a federação acredita que é possível a negociação. Refere a este propósito a CAP: “Se não houver alterações, o que é conhecido da proposta é perfeitamente insuficiente.”
A CAP manifesta-se preocupada com questões relativas aos apoios da Política de Agrícola Comum (PAC) da União Europeia e ao que se passou no Centro do país, em resultados das condições climáticas. Alerta para a necessidade de o problema da água ter de ser abordado de um modo diferente, tendo em conta que, muito provavelmente, se seguirá uma seca. A questão florestal é encarada como um outro problema grave, sendo que as novas implicações que constam do Orçamento do Estado são desajustadas, designadamente algumas imposições que recaem sobre os proprietários das zonas florestadas.
A confederação não deixa de demonstrar também dúvidas e receios quanto ao funcionamento do Ministério da Agricultura e sobre a articulação com outros ministérios. A análise da CAP centra-se sobretudo na falta de incentivos à promoção da economia para acomodar o que o Governo propõe ou deseja obter por parte das confederações num compromisso de médio prazo e que no Orçamento do Estado não estão explanadas medidas que contemplam essa necessidade.
As posições defendidas pela Confederação do Comércio, no essencial, não divergem daquelas da sua congénere do setor agrícola. Sobretudo, quer ter mais garantias e um aprofundamento das medidas na área fiscal, bem como noutras áreas, por via a facilitar o investimento para as empresas poderem ir para os níveis de rendimentos salariais que o Governo pretende. A CCP também manifesta preocupações quanto aos fundos europeus, considerando que o programa 2020 está notoriamente atrasado, bem quanto à falta de investimento nos transportes. Entretanto, está menos otimista do que o Executivo quanto ao ritmo de crescimento d economia.
A CCP lembrou que houve “todo um conjunto de propostas” da confederação, tais como para o aumento da produtividade de investimentos na área da formação, para a promoção de que as empresas possam fiscalmente considerar a formação como um investimento e não como um custo, que foram tratadas muito ao de leve no OE. E não vê como se podem encontrar condições para, num curto espaço de tempo, fazer um acordo com esse tipo de perfil.
A confederação não deixa de demonstrar também dúvidas e receios quanto ao funcionamento do Ministério da Agricultura e sobre a articulação com outros ministérios. A análise da CAP centra-se sobretudo na falta de incentivos à promoção da economia para acomodar o que o Governo propõe ou deseja obter por parte das confederações num compromisso de médio prazo e que no Orçamento do Estado não estão explanadas medidas que contemplam essa necessidade.
As posições defendidas pela Confederação do Comércio, no essencial, não divergem daquelas da sua congénere do setor agrícola. Sobretudo, quer ter mais garantias e um aprofundamento das medidas na área fiscal, bem como noutras áreas, por via a facilitar o investimento para as empresas poderem ir para os níveis de rendimentos salariais que o Governo pretende. A CCP também manifesta preocupações quanto aos fundos europeus, considerando que o programa 2020 está notoriamente atrasado, bem quanto à falta de investimento nos transportes. Entretanto, está menos otimista do que o Executivo quanto ao ritmo de crescimento d economia.
A CCP lembrou que houve “todo um conjunto de propostas” da confederação, tais como para o aumento da produtividade de investimentos na área da formação, para a promoção de que as empresas possam fiscalmente considerar a formação como um investimento e não como um custo, que foram tratadas muito ao de leve no OE. E não vê como se podem encontrar condições para, num curto espaço de tempo, fazer um acordo com esse tipo de perfil.