APOTEC lamenta baixo valor das avenças
A Associação Portuguesa de Técnicos de Contabilidade (APOTEC) revela fortes preocupações quanto às exigências crescentes que são impostas aos profissionais. Quer pelos destinatários a quem prestam serviços, quer pelos poderes públicos, com os contabilistas a defrontarem-se com desafios acrescidos nos âmbitos do recente sistema de faturação electrónica e das muitas outras obrigações decorrentes do Decreto-Lei nº 28/2019. A associação liderada por Manuel Patuleia garante que será dado o apoio necessário aos seus associados, com destaque para a formação e as questões de caráter técnico.
Sem dúvida que a profissão está num processo de mudança e que há muitas dificuldades pela frente, sendo que nem sempre os contabilistas são devidamente reconhecidos, como é o caso dos honorários. Adianta a APOTEC a este propósito: “Desde as reformas fiscais dos anos sessenta e da normalização contabilística dos anos setenta que a adaptação dos profissionais às novas instâncias foi uma constante até aos nossos dias. A fiscalidade bateu todos os recordes em matéria de novos conceitos, tendo sempre a classe dos contabilistas respondido afirmativamente, não colocando entraves, outrossim estudando e frequentando formações que lhes proporcionaram saber para os novos desempenhos. A cada nova tarefa que recaía sobre os contabilistas, a resposta foi sempre de colaboração, profissionalismo e dedicação, sem a qual nenhuma reforma contabilística ou fiscal se teria efetuado.”
Entretanto, a informática foi-se tornando essencial neste processo evolutivo e hoje é uma irreversível componente, que exigiu “adaptação, conhecimentos e gastos financeiros, quer dos profissionais quer por parte das empresas”. Neste contexto, a APOTEC lembra que a mudança é constante e novos paradigmas surgem e na profissão os contabilistas deverão ajustar-se aos novos conceitos, sobretudo aos informáticos. “Os contabilistas estão no centro de todas as atenções, fornecem elementos a duas espécies de entidades: por um lado, as empresas a quem prestam serviços e pelas quais são remunerados, e, por outro lado, às entidades públicas, como o INE, o Banco de Portugal, o Fisco, entre várias outras entidades.” A realidade é que se trata de um profissional que está cada vez mais no centro das atenções e sempre sob um forte escrutínio por parte das autoridades e do público em geral.
Mais tempo gasto
A ocupação dos contabilistas em matéria de tempo gasto é substancialmente maior para desenvolverem a componente fiscal do que a contabilística, não obstante a contabilidade devesse estar ao serviço da gestão, ajudando as empresas no seu desenvolvimento, transmitindo aos empresários a verdadeira situação patrimonial, num diálogo profícuo e colaborante, defende a associação. “Acontece que as exigências de ordem fiscal e parafiscal colocam uma pressão num calendário que raro é o dia em que não tem uma obrigação.”
Conclui a APOTEC: “Pensam alguns que a compensação desta azáfama em que vivem os contabilistas se traduz no aumento das avenças. Quem pensa assim desconhece totalmente o mercado e as relações com as entidades que ironicamente se posicionam numa vertente de ainda pagamos a quem nos pede valores para serem pagos os impostos.” As dificuldades são muitas, sobretudo os contabilistas têm de saber adequar-se aos novos tempos, mantendo sempre o seu profissionalismo.
Entretanto, a informática foi-se tornando essencial neste processo evolutivo e hoje é uma irreversível componente, que exigiu “adaptação, conhecimentos e gastos financeiros, quer dos profissionais quer por parte das empresas”. Neste contexto, a APOTEC lembra que a mudança é constante e novos paradigmas surgem e na profissão os contabilistas deverão ajustar-se aos novos conceitos, sobretudo aos informáticos. “Os contabilistas estão no centro de todas as atenções, fornecem elementos a duas espécies de entidades: por um lado, as empresas a quem prestam serviços e pelas quais são remunerados, e, por outro lado, às entidades públicas, como o INE, o Banco de Portugal, o Fisco, entre várias outras entidades.” A realidade é que se trata de um profissional que está cada vez mais no centro das atenções e sempre sob um forte escrutínio por parte das autoridades e do público em geral.
Mais tempo gasto
A ocupação dos contabilistas em matéria de tempo gasto é substancialmente maior para desenvolverem a componente fiscal do que a contabilística, não obstante a contabilidade devesse estar ao serviço da gestão, ajudando as empresas no seu desenvolvimento, transmitindo aos empresários a verdadeira situação patrimonial, num diálogo profícuo e colaborante, defende a associação. “Acontece que as exigências de ordem fiscal e parafiscal colocam uma pressão num calendário que raro é o dia em que não tem uma obrigação.”
Conclui a APOTEC: “Pensam alguns que a compensação desta azáfama em que vivem os contabilistas se traduz no aumento das avenças. Quem pensa assim desconhece totalmente o mercado e as relações com as entidades que ironicamente se posicionam numa vertente de ainda pagamos a quem nos pede valores para serem pagos os impostos.” As dificuldades são muitas, sobretudo os contabilistas têm de saber adequar-se aos novos tempos, mantendo sempre o seu profissionalismo.