Intermediação financeira com forte quebra
O valor das ordens sobre instrumentos financeiros recebidos pelos intermediários totalizou 5587,1 milhões de euros, menos 50,8% do que em maio. Desde o início do ano, este indicador caiu 17,1% face a igual período do ano passado.
O valor mensal decresceu em todos os segmentos. Nas ordens relativas a instrumentos financeiros de dívida pública e de dívida privada caiu, respetivamente, 65% para 2516,4 milhões de euros, e 33% para 1029,4 milhões. Nas ordens relativas a ações, o valor recuou 29% para 1.449,5 milhões de euros. O Banco BPI teve a maior quota de mercado nas transações sobre ações (29,3%), seguindo-se o BCP (10,7%) e o Haitong Bank (8,5%). Na dívida (pública e privada), a maior quota pertenceu ao Banco LJ Carregosa (45,3%), seguindo-se o Novo Banco (25,1%) e a Patris (10,4%). Estados Unidos, França e Espanha foram os três principais destinos das ordens executadas sobre ações fora de Portugal, enquanto Reino Unido, Luxemburgo e Itália foram o principal destino das ordens sobre títulos de dívida.