ROC apelam à colaboração institucional e ao reconhecimento da profissão
A Ordem dos Revisores Oficiais de Contas conta já com os novos órgãos sociais para o próximo mandato, tendo-se apresentado ao sufrágio uma só lista. Foram apresentadas as linhas de força do programa, numa ótica de continuidade, mas também de análise das circunstâncias agora prevalecentes. O programa de ação toma como base sete pontos, a colaboração institucional, maior reconhecimento social e económico, melhoria do controlo de qualidade, intensificação da formação, acesso à profissão, melhorias na organização da Ordem e revisão da sua estrutura de apoio aos profissionais.
A colaboração com todas as instituições passa por um reforço do diálogo com a CMVM, trazendo para o debate a experiência recolhida no primeiro ano de implementação da nova legislação e das novas regras de supervisão. A OROC quer tornar mais transparente a regulamentação e o processo de supervisão. Por outro lado, pretende abrir um diálogo mais frequente com os poderes e as autoridades públicos, tendente a melhorar a posição dos revisores oficiais de contas enquanto parceiros que devem ser ouvidos sempre que estejam em causa matérias da sua órbita de atuação, seja procurando intervenções antes de se iniciarem projetos legislativos, seja na participação da procura de soluções equilibradas e no interesse público de matérias relativas às entidades a quem se prestam serviços e que se apresentam incoerentes, nomeadamente no setor público.
Quanto ao segundo ponto, é um facto que a imagem dos ROC foi negativamente afetada nos últimos anos, pelo que é importante dar mais visibilidade à instituição, no sentido de restabelecer a importância do seu trabalho para a credibilidade e a confiança do mercado. Nesse sentido, é relevante a promoção de conferências, seminários ou debates públicos. Um outro modo de melhorar a imagem será o uso de formas de comunicação que sejam informativas e atrativas. Pelo que o site na internet será reformulado, sobretudo para aceder a um maior número de utilizados, quer internos, quer externos à profissão. Naturalmente, também é essencial melhorar a imagem para tornar a profissão mais atrativa para os jovens em início de carreira.
No âmbito da melhoria da qualidade na prestação de serviços, a Ordem propõe prosseguir o aperfeiçoamento das ações de controlo de qualidade junto dos ROC. Com o objetivo de melhorar a forma de executar o controlo de qualidade e de o relatar, serão promovidas mais ações de formação para os controladores-relatores e, em simultâneo, iniciar um diálogo com a autoridade de supervisão, no sentido de se alinhar o processo de controlo de qualidade, nomeadamente em termos de tempo despendido, para que o nível de exigência não crie diferenças de atuação entre os profissionais.
Importância da formação contínua
Tendo em conta que a formação contínua é um dos pilares do cumprimento competente da lei, regulamentos e normas, a Ordem garante que vai continuar a procurar as melhores soluções, quer ao nível dos temas propostas, quer em termos de formadores contratados, de modo a manter uma atualização constante das matérias que afetam a profissão e a melhoria contínua das competências exigidas. Considera-se que os Encontros na Ordem se têm revelado muito importantes para os ROC, não só pela atualidade dos temas abordados como pela relevância pública dos convidados. Assim, a OROC pretende manter a frequência destes encontros. Além disso, serão promovidas ações de formação na área das novas tecnologias e de utilização de ferramentas de auditoria e análise de dados, no sentido de proporcionar uma melhor preparação dos ROC. A Ordem chama a atenção para a maior sofisticação tecnológica dos processos de negócio e de preparação da informação financeira objeto de análise.
A Ordem entende que é necessário enfatizar o acesso à profissão como condição da sua subsistência. De facto, nos últimos anos tem-se assistido a uma diminuição dos candidatos a ROC, o que releva a pouca atratividade da profissão para os jovens. Muito embora esta tendência se deva, em parte, a fatores externos à própria profissão, a proposta é no sentido de estudar, em conjunto com outras instituições, formas de promover a atratividade de jovens acabados de se licenciar, invertendo assim tal tendência. Em termos de acesso à profissão, serão estudadas as melhores formas de acompanhamento dos estágios, para que correspondam cada vez mais a período apropriado de prática profissional integral, de acordo com as exigências cada vez maiores que são impostas à profissão.
Melhoria ao nível da comunicação
Há outros objetivos e outras metas a alcançar por parte da direção renovada da Ordem. Desde logo, o melhoramento da própria instituição, quer nos aspetos interno, quer nos instrumentos de relacionamento com os colegas e com as instituições. No âmbito da melhoria da comunicação entre os ROC e destes com a Ordem, serão promovidas melhorias na nova plataforma de comunicação, já em aplicação, para que se faça com utilidade e oportunidade nos termos estatutários. Será feita uma análise e a estruturação do fundo de pensões, com vista a que possa ser um elemento útil aos seus membros.
Por outro lado, será incrementada uma relação mais estreita com os profissionais na prestação de informação e de apoio, até porque aí pode ser recolhida a maior contribuição para a ação dos órgãos sociais e, sobretudo, do conselho diretivo. Garante-se o estabelecimento do mais idóneo quadro de relacionamento entre os órgãos sociais na nova experiência de substituição da assembleia geral pela assembleia representativa e de acrescidas funções, inclusivamente de controlo, desta assembleia, do conselho superior e do conselho fiscal. Serão estudadas ainda as melhores formas de utilização dos recursos internos para que a sua produção se realize com eficiência e eficácia.
A vertente de apoio técnico da Ordem aos membros continuará a merecer uma atenção especial. Continuarão a ser produzidas orientações de natureza técnica, sejam estas derivadas das normas internacionais de auditoria e outros trabalhos de garantia de fiabilidade ou de leis e regulamentos em vigor, com vista a uma conduta uniforme e coerente por parte dos ROC. Também se propõe intensificar a colaboração das comissões técnicas no estudo de propostas desse tipo, sendo importante a contribuição dos profissionais para a sua constituição, pelo que serão promovidas reuniões regulares para melhorar a eficácia e a oportunidade da sua intervenção.
Quanto ao segundo ponto, é um facto que a imagem dos ROC foi negativamente afetada nos últimos anos, pelo que é importante dar mais visibilidade à instituição, no sentido de restabelecer a importância do seu trabalho para a credibilidade e a confiança do mercado. Nesse sentido, é relevante a promoção de conferências, seminários ou debates públicos. Um outro modo de melhorar a imagem será o uso de formas de comunicação que sejam informativas e atrativas. Pelo que o site na internet será reformulado, sobretudo para aceder a um maior número de utilizados, quer internos, quer externos à profissão. Naturalmente, também é essencial melhorar a imagem para tornar a profissão mais atrativa para os jovens em início de carreira.
No âmbito da melhoria da qualidade na prestação de serviços, a Ordem propõe prosseguir o aperfeiçoamento das ações de controlo de qualidade junto dos ROC. Com o objetivo de melhorar a forma de executar o controlo de qualidade e de o relatar, serão promovidas mais ações de formação para os controladores-relatores e, em simultâneo, iniciar um diálogo com a autoridade de supervisão, no sentido de se alinhar o processo de controlo de qualidade, nomeadamente em termos de tempo despendido, para que o nível de exigência não crie diferenças de atuação entre os profissionais.
Importância da formação contínua
Tendo em conta que a formação contínua é um dos pilares do cumprimento competente da lei, regulamentos e normas, a Ordem garante que vai continuar a procurar as melhores soluções, quer ao nível dos temas propostas, quer em termos de formadores contratados, de modo a manter uma atualização constante das matérias que afetam a profissão e a melhoria contínua das competências exigidas. Considera-se que os Encontros na Ordem se têm revelado muito importantes para os ROC, não só pela atualidade dos temas abordados como pela relevância pública dos convidados. Assim, a OROC pretende manter a frequência destes encontros. Além disso, serão promovidas ações de formação na área das novas tecnologias e de utilização de ferramentas de auditoria e análise de dados, no sentido de proporcionar uma melhor preparação dos ROC. A Ordem chama a atenção para a maior sofisticação tecnológica dos processos de negócio e de preparação da informação financeira objeto de análise.
A Ordem entende que é necessário enfatizar o acesso à profissão como condição da sua subsistência. De facto, nos últimos anos tem-se assistido a uma diminuição dos candidatos a ROC, o que releva a pouca atratividade da profissão para os jovens. Muito embora esta tendência se deva, em parte, a fatores externos à própria profissão, a proposta é no sentido de estudar, em conjunto com outras instituições, formas de promover a atratividade de jovens acabados de se licenciar, invertendo assim tal tendência. Em termos de acesso à profissão, serão estudadas as melhores formas de acompanhamento dos estágios, para que correspondam cada vez mais a período apropriado de prática profissional integral, de acordo com as exigências cada vez maiores que são impostas à profissão.
Melhoria ao nível da comunicação
Há outros objetivos e outras metas a alcançar por parte da direção renovada da Ordem. Desde logo, o melhoramento da própria instituição, quer nos aspetos interno, quer nos instrumentos de relacionamento com os colegas e com as instituições. No âmbito da melhoria da comunicação entre os ROC e destes com a Ordem, serão promovidas melhorias na nova plataforma de comunicação, já em aplicação, para que se faça com utilidade e oportunidade nos termos estatutários. Será feita uma análise e a estruturação do fundo de pensões, com vista a que possa ser um elemento útil aos seus membros.
Por outro lado, será incrementada uma relação mais estreita com os profissionais na prestação de informação e de apoio, até porque aí pode ser recolhida a maior contribuição para a ação dos órgãos sociais e, sobretudo, do conselho diretivo. Garante-se o estabelecimento do mais idóneo quadro de relacionamento entre os órgãos sociais na nova experiência de substituição da assembleia geral pela assembleia representativa e de acrescidas funções, inclusivamente de controlo, desta assembleia, do conselho superior e do conselho fiscal. Serão estudadas ainda as melhores formas de utilização dos recursos internos para que a sua produção se realize com eficiência e eficácia.
A vertente de apoio técnico da Ordem aos membros continuará a merecer uma atenção especial. Continuarão a ser produzidas orientações de natureza técnica, sejam estas derivadas das normas internacionais de auditoria e outros trabalhos de garantia de fiabilidade ou de leis e regulamentos em vigor, com vista a uma conduta uniforme e coerente por parte dos ROC. Também se propõe intensificar a colaboração das comissões técnicas no estudo de propostas desse tipo, sendo importante a contribuição dos profissionais para a sua constituição, pelo que serão promovidas reuniões regulares para melhorar a eficácia e a oportunidade da sua intervenção.
Programa de continuidade Os membros dos novos órgãos sociais provêm do anterior conselho diretivo, pelo que se conclui por alguma continuidade das políticas da Ordem. No entanto, é feito um apelo para que os mais jovens tenham uma intervenção mais ativa na vida da instituição. A extinção da assembleia geral – que funcionará apenas para os atos eleitorais – e a sua substituição pela assembleia representativa vai determinar uma nova experiência de ligação dos órgãos sociais à comunidades dos revisores. O objetivo é fazer com que a assembleia representativa, composta por 45 profissionais, não constitua um elemento de distanciamento, antes um instrumento de definição e fiscalização da Ordem. Vão-se manter os encontros gerais. Os novos responsáveis da instituição admitem que será fácil o cumprimento dos objetivos traçados. No entanto, assumem que serão feitos todos os esforços para levar a bom porto o projeto. Esperam ainda máxima colaboração de todos os membros da Ordem. |