GUTA MOURA GUEDES ANUNCIA CONFERENCIAS PARA 2018
A Bienal Experimentadesign fecha o seu ciclo em 2017 com casa cheia no CCB, em Lisboa, mas anuncia conferências em 2018 e prossegue com outros projetos da Associação Experimenta.
A Experimentadesign (EXD)comemora 18 anos e fecha um ciclo. Após nove edições, uma das quais em Amesterdão, em 2008, e a última em Lisboa, Porto e Matosinhos, 2017 é o ano do fecho deste evento e fá-lo com casa cheia, 1.200 pessoas no CCB, em Lisboa.
Durante as nove edições, a Bienal EXD recebeu mais de um milhão de visitantes (1.135.107), numa média de 116.123 por edição. Convidou 1.833 participantes, portugueses e estrangeiros, e envolveu 48 países em projetos totalmente originais.
Para celebrar o fim do ciclo das Bienais, a Associação Experimenta produz a EXD’17 num formato especial. Durante o dia de hoje têm lugar conferências com nomes nacionais e internacionais da arquitetura e do design, no dia 30 de setembro de 2017, a saber: Tyler Brulé, Stefan Sagmeister, Eduardo Souto Moura, Philippe Starck e Arjun Appadurai para falar do Tema Before & Beyond (Antes e para além).
Fazendo jus ao Tema, as duas baixas entre os conferencistas, por motivos de doença, fazem com que desde já a EXD se prolongue para o próximo ano, tendo já sido anunciados por Guta Moura Guedes, Presidente da Associação Experimenta, para virem a Lisboa em 2018 para outro Ciclo de Conferências, nomeadamente Alice Rawsthorn e Miguel Nicolelis, a quem se juntará um participante de outras edições da Experimenta, Alejandro Aravena.
Além das Conferências, terá lugar, no Museu dos Coches, o lançamento da exposição Drawing In Stone, assim como do livro "Book experimentadesign 1999-2017", não esquecendo a performance Inside (vídeo mapping) e uma festa de encerramento no Picadeiro Real.
A PRIMEIRA PEDRA CONTINUA
A Associação continua com outros projetos que não comportam a Bienal, mas outros formatos que julgam de maior impacto, os quais a "Primeira Pedra", um programa que nasceu do convite da Assimagra à experimentadesign no sentido de se colocar a pedra portuguesa e a indústria que agrega, nos patamares mais competitivos do mercado internacional. O programa concilia indústria e design através do desenvolvimento de novas aplicações da pedra portuguesa, sensibilizando para as respetivas especificidades e para a indústria associada, num cluster que reúne mais de 1500 empresas, extrativas e transformadoras.
Primeira Pedra tem uma génese de pesquisa experimental, de âmbito internacional, onde se exploram as potencialidades de utilização da pedra portuguesa, alicerçado nas respetivas propriedades materiais e características distintivas, tendo desafiado mais de 20 criadores das áreas do design e da arquitetura.
A Experimentadesign é a responsável pela conceção de todo o programa Primeira Pedra, que foi objeto de uma candidatura ao Compete, liderada pela Assimagra, tendo obtido um financiamento através do Sistema de Apoio a Ações Coletivas – Internacionalização/Compete 2020 para a sua realização.