A Eficiência energética inteligente;

A Eficiência energética inteligente
A energia, consumo de luz, água, gás e outras fontes energéticas que cada vez mais se aliam à produção autónoma de energia, como os painéis solares, eólicos e outras fontes geradoras, são um bem cada vez mais contabilizado nos gastos gerais das empresas, seja a nível de escritórios, fábricas e vários equipamentos auxiliares, não excluindo o crescimento motivado por frotas de veículos elétricos.
A gestão eficiente de energia tem efeitos financeiros importantes para as empresas, mas também é encarada em muitos casos como uma prática de sustentabilidade ambiental e competitividade.

A prática mais comum é a aquisição de equipamentos com menores consumos energéticos, que vão continuar a acontecer, mas os investimentos são importantes e os ciclos de substituição lentos no tempo.

Outra prática já disponível no mercado, é a aquisição de soluções que aliam a inteligência à eficiência energética, e que incidem principalmente na leitura automática de consumos dos equipamentos de energia para um apuramento dos consumos, mas também para a conexão e desconexão remota e temporizada; comparação das faturas dos operadores versus os gastos lidos e capturados, e alguma análise de suporte à decisão para gestão das fontes consumidoras.
São soluções que incidem principalmente na captura e leitura automática das fontes consumidoras e que tentam explorar a informação disponível com os dados em tempo real.

Algumas empresas, como o caso da Minsait, uma empresa da Indra, evoluíram na oferta de soluções para a eficiência energética, aliando à captura/leitura automática de consumos a capacidade analítica avançada e preditiva. Através de algoritmos suportados em dados, é possível ver comportamentos de consumos e a frequência normal e anormal de funcionamento das fontes consumidoras, sugerir melhores práticas de utilização, identificar comportamentos de consumo fora dos padrões normais, ter capacidade preditiva de manutenção de equipamentos alertando para as possibilidades de avarias de equipamentos e conjugada ainda com a vigilância dos KPIs energéticos.

Alguns clientes conciliam as práticas anteriores com a análise e reformulação de processos de trabalho e fabrico, em conjugação com as suas necessidades de supply chain, conseguindo um conjunto importante de ganhos de produtividade e redução de custos energéticos.


Existem casos de uso em vários setores de atividade em que se conseguiu uma redução real de 10% em gastos energéticos, com retorno de investimentos em 18 meses. Estes casos aconteceram em ambientes industriais, mas também em escritórios, cadeias de supermercados ou hotéis. Esta redução e retorno ocorreu com a prática inteligente e utilização das fontes consumidoras existentes.

Para suporte a um projeto de eficiência energética torna-se relevante em muitos casos, e recomenda-se, um estudo prévio que analise a situação da empresa, onde se proponha as áreas de aplicação, apresente opções técnicas e tecnológicas disponíveis, um plano para o implementar, um meio de controlo, e aponte a possibilidade efetiva e quantificada de redução de custos e retorno do investimento.
Jorge Gonçalves Minsait, 15/05/2020
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