O período ideal para planificar a sucessão do CEO;

REFLEXÕES SOBRE EMPRESAS FAMILIARES
O período ideal para planificar a sucessão do CEO
O órgão máximo de gestão duma empresa, seja ele um conjunto de gerentes ou um conselho de administração, deve definir um plano de sucessão dos seus membros, em especial, no caso de existir, do principal executivo, seja ele um CEO, um administrador ou gerente único, ou um diretor-geral.

O inquérito da Russel Reynolds não permite inferir um período de tempo recomendável para a planificação da sucessão deste relevante profissional:
  • 1 ano é suficiente: foi eleito por cerca de 40% dos participantes (contra 52% na Alemanha e 23% na França);
  • 1 a 2 anos: foi selecionado por cerca de 33% dos inquiridos (com máximo de 46% contra um mínimo de 28% na Espanha);
  • mais de 3 anos: foi considerado somente por 27% dos respondentes (máximo de 32% em Espanha versus 17% na Alemanha).
Independentemente do maior ou menor período de tempo, o que deve sobressair deste estudo é a necessidade da preparação dos sucessores dos principais executivos da empresa. Este período permite ainda o desenvolvimento de dois outros importantes aspetos, a saber:
A coexistência de sucessores e sucedidos
A preparação dos sucedidos para assumirem e encararem o futuro.
Não deixar à sorte esta questão é dar um passo significativo na continuidade das empresas familiares.

A CIN, empresa que fará 100 anos em 2017, assume-se como uma entidade que pretende crescer, em rentabilidade e quota de mercado, pela satisfação dos clientes e melhoria contínua do conhecimento e eficiência dos processos afetos ao negócio. Há mais de duas décadas que se assume como líder do setor na Península Ibérica e um dos maiores fabricantes europeus, tendo faturado em 2015 cerca de J200 milhões.
João Serrenho é o atual presidente do conselho de administração, mantendo-se o seu pai, António Serrenho e o primeiro químico a entrar na empresa, como seu presidente honorário. Aquando da sua entrada na empresa, em 1976, pai e filho criaram regras de relacionamento, para encontrar um equilíbrio e evitar relações tensas. Quarenta anos após, o pai, com mais de noventa anos, ainda vai às reuniões do conselho de administração.

Temas para reflexão:
  • Quem são os nossos principais executivos?
  • Existem potenciais substituos preparados para os substituir?
  • Qual deve ser a nossa política de preparar a sucessão da liderança?
António Nogueira da Costa
Especialista em Empresas Familiares
antonio.costa@efconsulting.pt
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Especialistas na consultoria a Empresas Familiares
e elaboração de Protocolos Familiares
Santiago – Porto   http://www.efconsulting.pt
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