Ao escolher produzir uma t-shirt de algodão certificado poupam-se 500 litros de água ;

Springfield apresenta coleção de algodão 100% sustentável com a “Cotton made in Africa”
Ao escolher produzir uma t-shirt de algodão certificado poupam-se 500 litros de água
Sprinfield lança 10 t-shirts, 6 de homem e 4 de mulher, 100% algodão certificado "Cotton made in Africa", produzido de forma completamente sustentável tendo em vista a melhoria das condições de vida dos agricultores e das famílias na Africa Subsariana.

Enquanto parceiro da “Cotton made in Africa”, a marca de moda Springfield reforça o compromisso com o desenvolvimento sustentável e cria uma coleção 100% algodão sustentável produzido em África. Ao escolher produzir uma t-shirt de algodão certificado ao revés de uma t-shirt convencional poupam-se mais de 500 litros de água. 


A Springfield lança uma coleção de 10-thirts, 6 de homem e 4 de mulher, criadas pela equipa de design da marca de moda, feita de algodão 100% sustentável 

produzido em África, uma iniciativa conjunta com a “Cotton made in Africa” (CmiA), organização responsável por todo o algodão produzido de forma sustentável no continente africano.

A utilização deste algodão certificado reduz a pegada ecológica têxtil. A produção deste tipo de algodão reduz a emissão de gases com efeito de estufa do que o fabrico do 

algodão convencional. Por ser cultivado em sequeiro, optar por este algodão traz poupanças na ordem dos 500 litros de água por t-shirt, quando comparada com a média global de quantidade de água necessária à produção de uma t-shirt convencional. O algodão é cultivado sem recorrer ao uso de pesticidas perigosos e exclui explicitamente os OGM e a desflorestação.

A Springfield procura, com o lançamento desta coleção, dar mais um passo naquilo que é a produção sustentável e um importante contributo na proteção da natureza. Através da utilização do algodão certificado pela CmiA, a marca de moda internacional apoia comunidades agrícolas da África Subsariana, contribuindo para a melhoria das condições de vida e de trabalho bem como das famílias.

As t-shirts da coleção de algodão 100% certificado da Springfield estão disponíveis em myspringfield.com e na rede de lojas da marca em 8 países (Espanha, Portugal, França, Bélgica, Luxemburgo, Croácia, Hungria e Bulgária) e podem ser facilmente identificadas através da etiqueta vermelha da “Cotton made in Africa”, presente em cada produto. O rótulo de algodão sustentável significa proteção ambiental e formação para a prática de cultivo sustentável e moderno de algodão. A formação permite que os pequenos agricultores melhorem as condições de trabalho e de vida de forma autónoma.

As metas de sustentabilidade desempenham um papel fundamental em muitas estratégias corporativas. O consumo sustentável é cada vez mais valorizado pelas pessoas, mas a maioria não está disposta a pagar mais por produtos sustentáveis. É aqui que o “Cotton made in Africa” entra em cena, ajudando as empresas têxteis a alcançar sustentabilidade e eficiência de custo ao mesmo tempo.

Os parceiros da CmiA vêm de vários setores: organizações de financiamento públicas e privadas; empresas de algodão e parceiros na “Demand Alliance International” – associação da qual fazem parte cerca de 30 retalhistas e marcas de moda – todos dão apoio numa área específica de acordo com a respetiva especialização. A CmiA trabalha também com mais de 60 fiações em todo o mundo que disponibilizam o algodão em todo o mundo.

A “Cotton made in Africa” colabora com mais de um milhão de agricultores de algodão, 17% dos quais são mulheres.  

Em média, um pequeno agricultor do CmiA tem uma área de cultivo de 

pouco menos de 1,5 hectares. Além dos agricultores, mais de 11.000 operários da indústria africana de processamento de algodão fazem parte da iniciativa. Cerca de 496.000 toneladas métricas de algodão descaroçado da Etiópia, Burkina Faso, Costa do Marfim, Gana, Camarões, Moçambique, Zâmbia, Tanzânia e Uganda foram produzidas de acordo com os critérios de sustentabilidade do CmiA em 2017. No total, o CmiA alcançou um volume recorde de cerca de 90 milhões de têxteis com o rótulo CmiA em 2017, um aumento de 79% em comparação com 2016.

Para além da Springfield, entre as empresas que encomendam o algodão CmiA estão o Grupo Otto com Bonprix e Otto; o Grupo Rewe, Tchibo, Aldi Süd, Jack & Jones e Asos, mas também marcas de moda de menor porte, como a Hiitu e a Cooekid, do Uganda.

 


Dora Troncão, 08/06/2018
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